ProJovem Urbano Prisional inicia curso para
quase 2 mil alunos
03/09/2013
Cerca
de 1.800 presos começaram a frequentar nesta semana as aulas do ProJovem Urbano Prisional em dez estados. O programa é fruto
de parceria entre os Ministérios da Justiça e da Educação e tem o objetivo de
melhorar a escolaridade e incentivar a participação social de jovens privados
de liberdade.
Para
participar, é preciso cumprir quatro requisitos básicos: idade entre 18 e 29
anos, ter carteira de identidade e CPF, saber ler e escrever, mas não ter
concluído o ensino fundamental, e ter sido condenado a
prisão em regime fechado. O programa dá prioridade à população carcerária
feminina.
Além
de oportunidade de concluir o ensino fundamental, o programa dá aos jovens
oportunidades de inclusão digital, de qualificação profissional inicial e
experiências de participação social e cidadania. "Falta espaço para a
educação dentro do espaço prisional", lembrou a
coordenadora-geral de Reintegração Social e Ensino do Departamento Penitenciário
Nacional (Depen) do Ministério da Justiça, Mara Fregapani Barreto, ao falar
sobre o programa.
Os
cursos têm duração de 18 meses, com 1.200 horas-aulas nesse período, e o
material didático é fornecido pelo próprio programa. Os presos que participam
têm remissão de 1 dia de pena a cada 12 horas de
atividade educacional.
Os
estados participantes do ProJovem Urbano Prisional
são: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná e
Rio Grande do Norte.
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