ProJovem Urbano

 

A gestão e funcionamento do ProJovem Urbano foram explicados para os representantes dos 26 governos estaduais e Distrito Federal e para 129 prefeitos, nesta quarta-feira (7), em Brasília.

            A ampliação da duração do curso para 18 meses, a faixa etária estendida até os 29 anos, a entrada de todas as cidades com 200 mil ou mais habitantes e mudanças na forma do repasse de recursos foram algumas das instruções apresentadas para o ProJovem Urbano.

A apresentação do novo programa para a juventude, nesta quarta-feira (7), no Palácio do Planalto, contou com a presença dos ministros do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias; do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi; da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Dulci; do Secretário Executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim; do secretário Nacional de Juventude, Beto Cury; e da coordenadora Nacional do ProJovem Urbano, Maria José Féres.

Na cerimônia de abertura do encontro, o ministro Luiz Dulci informou que o ProJovem Urbano vai atingir todas cidades com 200 mil ou mais habitantes e as de menor porte, por meio dos Estados. O Ministro lembrou que o sucesso do atual modelo do ProJovem se deve ao formato inovador. “É difícil resgatar o jovem oferecendo apenas a escolaridade. Muitos trabalham e têm famílias. O ProJovem é uma oportunidade real e efetiva. Precisamos dar esperanças e garantir o direito da juventude”, disse .   

Henrique Paim, secretário executivo do Ministério da Educação, falou que é um mérito integrar esse conjunto de ações do governo. “Com a experiência do ProJovem se enxerga a efetividade dessas ações no País. É nosso desafio melhorar a qualidade da educação básica”.

Para o ministro Patrus Ananias, o ProJovem é um passo importante na rede proteção social e integra resultados positivos na vida dos jovens. “Temos que dar dignidade e garantir oportunidades para que os jovens desenvolvam plenamente suas capacidades e seus talentos. Precisamos construir um país mais justo, um Brasil de todos”, disse.

O ministro Carlos Lupi, citou o recorde no número de empregos com carteira assinada no Brasil. “Temos obrigação de preparar a juventude para o mercado de trabalho para que eles conquistem cidadania por meio do emprego, com dignidade”.

 

Reunião técnica

 

Após a cerimônia de abertura, osecretário Nacional de Juventude, Beto Cury, iniciou a reunião técnica lembrando a importância dos gestores locais na garantia do sucesso do programa. Ele contextualizou o ProJovem como um marco na construção de uma política pública de juventude. “Temos que resgatar a dívida com os jovens e inserir-los na agenda do governo”, afirmou.

A coordenadora Nacional do ProJovem Urbano, Maria José Féres, conduziu a reunião até o final e respondeu as dúvidas dos presentes. Ela explicou pontos importantes do programa e as principais mudanças para o ProJovem Urbano, como:

A ampliação da carga horário para 18 meses; a transferência direta dos recursos orçamentários; a definição de metas de cada cidade; o novo desenho pedagógico; contratação de professores; as obrigações do município e do governo, entre outros temas (veja apresentação).

 

“As pesquisas de avaliação mostraram a necessidade de uma política específica para os jovens e nortearam a formulação do ProJovem Urbano. Os pontos de sucesso foram absorvidos e o que não funcionou, foi descartado”, disse referido-se à concepção do ProJovem Urbano. “O aluno que permanece no curso, aprende”, garantiu.

Maria José apresentou um modelo de cronograma de execução e anunciou as oficinas para implantação do programa para os próximos dias 15 e 16/5 e 27 e 28/5.

 

Fonte:

http://www.projovem.gov.br/2008/interna.php?p=material&tipo=Noticias&cod=431