Estado
deve priorizar escolas técnicas públicas e Sistema S, diz ministro do Trabalho
25/05/2012
O
ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, disse hoje (25), em Porto Alegre,
que considera fundamental que o Estado brasileiro priorize as escolas técnicas
estaduais e federais e o Sistema S (Sesc,
Sesi, Senai e Senac) para formar e qualificar técnicos necessários para o
crescimento econômico do país.
“Considero
fundamental sairmos um pouco da utilização das instituições do terceiro setor e
utilizarmos um pouco daquilo que eu chamo de instalações permanentes do Estado,
quer seja por meio das escolas técnicas estaduais e federais, quer seja por
meio do Sistema S”, disse o ministro após reunião com o prefeito da capital
gaúcha, José Fortunati.
Segundo
Brizola Neto, as ações do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (Pronatec) vão se concentrar nessas
instituições que têm “os profissionais e as instalações adequadas para oferecer
a qualificação profissional de que o país necessita”.
Criado
em outubro de 2011, o Pronatec tem o objetivo de
expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação
profissional e tecnológica para a população brasileira.
Além
de ampliar o volume de recursos para escolas técnicas públicas, o programa
prevê investimentos nas unidades do Sistema S para o aumento do número de vagas
gratuitas e bolsas de estudo para estudantes em escolas particulares de
educação profissional. A meta é oferecer 8 milhões de
vagas nos próximos quatro anos.
O
ministro lembrou que, com o Pronatec, o governo
federal pretende criar, até o final do ano, 1 milhão
de vagas em cursos de qualificação. Do total, cerca de 650 mil deverão ser
gratuitas. Atingir tais objetivos, contudo, depende da parceria entre a União, os estados e municípios, destacou.
“A
União é um ente que não existe, é fictício. As coisas acontecem nas cidades. O
Ministério do Trabalho, como todos os outros ministérios,
precisa atuar em conjunto com as prefeituras e os governos estaduais,
independentemente dos partidos ou correntes políticas a que pertencem”, disse.
*Colaborou a repórter
Amanda Cieglinski
Alex Rodrigues* -
Agência Brasil - Brasília, DF