Milca Vasni Ceccon Viola. Ler, Dizer,
Produzir sentido: jovens e adultos construindo significados diante da leitura
de imagens. 01/07/2006
1v. 208p. Mestrado.
UNIVERSIDADE EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO -
ARTES
Orientador(es): Luiza
Helena da Silva Christov
Biblioteca Depositaria: Instituto de Artes da
UNESP
Palavras
- chave:
Arte-Educação; Arte-Experiência; Leitura de
imagens; Jovens
Área(s)
do conhecimento: ARTES
Banca
examinadora:
Ana Mae Tavares
Bastos Barbosa
Luiza Helena da Silva Christov
Milton Terumitsu Sogabe
Linha(s)
de pesquisa:
Ensino e Aprendizagem da Arte Concentram-se as
teorias psicopedagógicas da ação educativa no campo
das artes, assim como as metodologias de ensino que superem o senso comum, com
vistas a transformação da realidade.
Dependência
administrativa
Estadual
Resumo
tese/dissertação:
Esta dissertação foi elaborada a partir de uma
pesquisa cujo objetivo principal foi compreender como estudantes de um curso de
educação de jovens e adultos realizaram leituras de imagens de diferentes
meios. Mais do que analisar suas leituras, o trabalho objetivou mostrar suas
interpretações sobre as imagens que lhes foram apresentadas em situações de
ensino de arte. Metodologia de pesquisa e metodologia de ensino fundiram-se e distanciaram-se alternadamente. No processo de
aulas, as imagens foram lidas pelos estudantes e no processo de pesquisa, o registro minucioso e o diálogo com autores possibilitou a
construção deste trabalho. Como resultados, é possível registrar que houve uma
aproximação entre estudantes e conhecimento que passou a incluir outras
linguagens que não somente a escrita. Houve, ainda, a construção da capacidade
de expressão e organização de idéias que foi acompanhada pela valorização de
suas próprias falas enquanto viram a si mesmos como sujeitos pensantes. Em
decorrência, vimos todos diminuir a rejeição de suas falas. Encontrei, também,
maior força argumentativa e crítica durante o processo que se manifestou por
perguntas e perguntas que fluíam após superação de inibições iniciais. O medo
de perguntar foi cedendo lugar à força da curiosidade