OLGA VIEIRA. SEMU GENTI
DA SADI À SECOP: RELAÇÃO EDUCAÇÃO TRABALHO FORMAÇÃO HUMANA COM EGRESSOS DE
CURSOS PROFISSIONALIZANTES NA ILHA GRANDE DOS MARINHEIROS.. 01/07/2001
1v. 154p. Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RIO GRANDE DO SUL - EDUCAÇÃO
Orientador(es): NILTON BUENO FISCHER
Biblioteca Depositaria: BIBLIOTECA SETORIAL DE
EDUCAÇÃO
Email do autor:
olgav.voy@terra.com.br
Palavras
- chave:
trabalho; educação;
formação humana; inclusão social;
Área(s)
do conhecimento:
ENSINO PROFISSIONALIZANTE
Banca
examinadora:
JUSSEMAR WEISS GONCALVES
Linha(s)
de pesquisa:
EIXO TEMÁTICO 2:
POLÍTICAS DE FORMAÇÃO, POLÍTICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO X
Dependência
administrativa
Federal
Resumo
tese/dissertação:
Esta pesquisa tem como objetivo identificar as especificidades educativas da Formação Humana no interior da
relação trabalho-educação, a natureza pedagógica das representações
sócio-culturais produzidas pelos egressos da SECOP, analisar a relação
trabalho-educação enquanto processo de formação humana constituinte de
identidades sócio-culturais e as transformações ocorridas nas relações sociais
a partir das trajetórias de vida dos egressos dos Cursos Profissionalizantes,
da SECOP. A relação trabalho-educação se constitui no eixo de formação das
identidades sócio-culturais dos egressos do Núcleo SADI e da SECOP - instâncias
de formação profissionalizante - na Ilha Grande dos Marinheiros. Partindo deste
pressuposto vou buscar a gênese dos conceitos de exclusão, cidadania, escola,
trabalho e formação para o trabalho e a maneira como estes são representados
pelos sujeitos no âmbito da pesquisa tendo como base as histórias vivenciadas
no período - 1992-1997 -, em que atuei como educadora na Ilha. Estas histórias
mapearam o contorno da pesquisa e subsidiaram a operacionalização da coleta de
dados a partir da confecção das histórias de vida - metodologia da minha
investigação - dos sujeitos pesquisados. As referências teóricas fundamentam-se
no pensamento de Paulo Freire, Miguel Arroyo, Teilhard
de Chardin, Leonardo Boff, Gaudêncio Frigotto, Henry Lefebvre, bem
como em elementos da antropologia de Georges Balandier. As análises feitas dão conta do valor dos cursos
como agregação de sentido de vida aos sujeitos da pesquisa e não somente ao
campo profissional. Mostram, também, uma crise de escolha, em que se colocam os
jovens das classes populares, entre o sobreviver e o estudar, anunciando,
assim, uma dicotomia entre cabeça e mãos. Há uma pergunta de fundo,
acompanhando o desenvolvimento dos cursos profissionalizantes: Porque a escola
não faz o que se faz aqui, na SECOP ?