MÁRCIA APARECIDA LIMA VIEIRA. Poder
Público e Educação de Jovens e Adultos: Alfabetização Solidaria,
Primeiros Passos de um Programa Antigo. 01/06/2001
1v. 118p. Mestrado. UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA - EDUCAÇÃO
Orientador(es): ELIAS BOAVENTURA
Biblioteca Depositaria: Taquaral-UNIMEP; INEP
Email do autor:
maralvi@unimep.br
Palavras - chave:
Educação de Jovens e Adultos;Prog.de Alfabetização Solidária
Área(s) do conhecimento:
EDUCAÇÃO DE ADULTOS
Banca examinadora:
JORGE HAMILTON SAMPAIO
Linha(s) de pesquisa:
História e Educação Estuda a relação entre Educação e História e temas específicos relativos à Educação no Brasil, privilegiando, no interior do debate historiográfico, pesquisas sobre sistemas educacionais laicos e confessionais, além de práticas educativas alternativas.
Dependência administrativa Particular
Resumo tese/dissertação:
Através deste trabalho possuímos o intuito de pontuarmos algumas questões para reflexão sobre a Educação de Pessoas Jovens e Adultas no país, especialmente em relação à alfabetização desta população. Para tanto realizamos um apontamento histórico da Educação de Pessoas Jovens e Adultas na Legislação Nacional e também procuramos analisar as principais campanhas de alfabetização ocorridas no Brasil, a partir de 1947. Nesta análise trabalhamos com a desconfiança de que há descaso do Poder Público com a Educação de Pessoas Jovens e Adultas. Esta vem sendo negligenciada através dos tempos e, apesar de ser considerada legalmente como parte do Ensino Fundamental, não recebe os mesmos recursos e tampouco é considerada como prioridade pela maioria das administrações públicas. Atualmente atuamos no Programa Alfabetização Solidária, que funciona num modelo de parcerias em que a entrada do Poder Público depende da iniciativa de empresas ou da sociedade civil. Assim, nesta atuação encontramos uma série de inquietações, entre estas temos a desconfiança de que o Programa Alfabetização Solidária pode ser mais uma das formas de desresponsabilização do Poder Público de seu dever na oferta de Educação para pessoas que tiveram durante a infância este direito negado. Esta é nossa hipótese. Assim realizamos também neste trabalho uma análise do Programa Alfabetização Solidária, visto a partir do olhar de quem atua diretamente nas comunidades em que o Programa acontece.