ISABEL CRISTINA VELASQUES STOELBEN. Juvenilidade, saber e violência: uma leitura da realidade escolar. 01/02/2003

 1v. 225p. Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - EDUCAÇÃO

 Orientador(es): Carmem Maria Craidy

 Biblioteca Depositaria: BIBLIOTECA SETORIAL DE EDUCAÇÃO

 

Email do autor:

 isabel@viavale.com.br

 

Palavras - chave:

 Juventude, Saber e Violência

 

Área(s) do conhecimento: 

 EDUCAÇÃO EM PERIFERIAS URBANAS

 

Banca examinadora: 

 MARILIA PONTES SPÓSITO

 

Linha(s) de pesquisa:

 EIXO TEMÁTICO 2: POLÍTICAS DE FORMAÇÃO, POLÍTICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO  Voltado para as políticas que atravessam o campo da educação nas suas mais variadas intencionalidades e nos múltiplos campos do fazer-pensar em que se projeta o ato educativo.

 

Agência(s) financiadora(s) do discente ou autor tese/dissertação: CNPq

 

Dependência administrativa

  Federal

 

Resumo tese/dissertação:

 Esta dissertação apresenta uma pesquisa numa escola urbana de ensino básico, situada no município de Santa Cruz do Sul/RS, no ano de 2002. O objetivo desta pesquisa é compreender o olhar do adolescente sobre o seu processo educativo e as relações de violência, percebidas e/ou vivenciadas na escola. A fundamentação teórica utilizada nesta pesquisa foi: De Marco, para compreensão dos espaços arquitetônicos; Outerial e Aberastury, com relação à adolescência; Arendt e Spósito, para abordagem sobre a violência; Abramo, na compreensão dos grupos juvenis; e Charlot, na relação com o saber. O método utilizado foi a história de vida, adaptada para educação. Como técnicas de operacionalização, destacam-se a observação participante e a entrevista aberta.O resultado desta pesquisa demonstra que as ações de violência partiram mais dos adultos do que dos jovens. Há uma ausência de conhecimento sobre a fase da adolescência, por parte dos adultos. Existe uma predominância dos sentimentos de impotência e frustração, por parte dos docentes. A pesquisa mostra, ainda, como os jovens, com seus saberes juvenis, criam caminhos para superar suas próprias dificuldades, assim como podem ser compreensivos, diante das dificuldades dos adultos.A pesquisa concluiu que a violência é superestimada dentro da escola e que seria relativamente fácil contorná-la, se os adultos compreendessem mais os jovens, oportunizassem a estes a expressão, bem como reconhecessem e trabalhassem pedagogicamente os agrupamentos juvenis.