KÁTIA DUMARD DA SILVA.
As Representações de Escola Vivenciadas pelos Alunos, Jovens e Adultos, no
Ensino Noturno do Município de Teresópolis-RJ, e suas Influências no Trabalho
Profissional. 01/08/2005
1v. 120p. Mestrado.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - EDUCAÇÃO
Orientador(es): NYRMA
SOUZA NUNES DE AZEVEDO
Biblioteca Depositaria: CFCH
Palavras
- chave:
Educação de Jovens e Adultos;Ensino
Noturno;
Área(s)
do conhecimento: EDUCAÇÃO
Banca
examinadora:
Miriam Paura Sabrose Zippin Grinspun
Linha(s)
de pesquisa:
Educação e Sociedade Estuda a inclusão, analisando
culturas, políticas e práticas inclusivas em instituições educacionais. Aborda quesões relativas ao imaginário social e ao multiculturalismo na educação dentro de uma perspectiva
crítica.
Dependência
administrativa
Federal
Resumo
tese/dissertação:
Esta pesquisa investiga quais são as
representações de escola vivenciadas pelos alunos do Ensino Noturno, jovens e
adultos, e o quanto essas influenciam ou não na escolha e na prática
profissional dos discentes. O Estudo de Caso foi o procedimento adotado e
voltou-se para alunos do segundo segmento do Ensino Fundamental, em uma escola
pública, no Município de Teresópolis - RJ. Para a obtenção dos dados foram
realizados três questionários que, posteriormente, foram submetidos à Análise
de Conteúdo. A fundamentação teórica se deu na confluência do pensamento de
Paulo Freire, que valoriza o respeito ao conhecimento trazido pelo aluno para a
escola e a necessidade de uma prática educativa baseada na ação e no diálogo; e
Cornelius Castoriadis, que
destaca a relação do fazer/representar vendo, nesta, a manutenção de uma
sociedade que permite a comunicação de seus indivíduos, objetivando uma
instituição imaginária. Os resultados obtidos sugerem que os discentes tendem a
não perceber que a escolha e a prática profissional não estão diretamente
atreladas ao conhecimento escolar sistematizado; e que, suas habilidades,
pessoal e profissional, podem ser, também, aperfeiçoadas em cursos extracurriculares.
Quando almejam avançar em seus estudos, o fazem motivados pelo consumismo
vigente ou pela exigência do mercado de trabalho e não por acreditarem na
escola como um espaço para a troca de conhecimentos e, conseqüentemente, uma
influência determinante em seu cotidiano.