Edvaneide Barbosa da Silva. Práticas educativas dos assentados no sudoeste paulista: um olhar sobre o PRONERA - Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária.. 01/10/2001

 1v. 171p. Mestrado. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - EDUCAÇÃO

 Orientador(es): MARIA DA GLORIA MARCONDES GOHN

 Biblioteca Depositaria: Biblioteca Central 

 

Palavras - chave:

 Assentamento; Educação; MST; Escola; Jovens e Adultos

 

Área(s) do conhecimento: 

 CIÊNCIAS HUMANAS

 

 EDUCAÇÃO

 

Banca examinadora: 

 Ariovaldo Umbelino de Olivei

 

Linha(s) de pesquisa:

 Sociedade, Cultura e Educação  Estudos referentes à: 1) relação entre sociedade - cultura e educação; 2) certas práticas culturais na história e na educação; 3) constituição cultural do ser humano; 4) diferenciação social-cultural (gênero, etnia, idade, cultura...) e educação; 5) papel

 

Agência(s) financiadora(s) do discente ou autor tese/dissertação:

  Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

 

Dependência administrativa

  Estadual

 

Resumo tese/dissertação:

 O presente trabalho trata das experiências educativas desenvolvidas pelos assentados do sudoeste paulista, organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Entre as mais diversas formas de educação encontradas no assentamento em Itapeva, destacamos a educação escolar de jovens e adultos. De um modo geral, a luta pela escolarização dos assentados pode ser caracterizada como parte constitutiva do processo de reconstrução da vida no assentamento. Ao longo da década de 1990, a educação de jovens e adultos no assentamento em Itapeva, é marcada por uma atuação voluntária dos educadores do MST da região, efetivando um conjunto de experiências no campo da educação não formal. Em 1998, os militantes do MST implementaram o PRONERA em todas as agrovilas do assentamento de Itapeva. No Estado de São Paulo, o PRONERA contou com a parceria do MST/SP, UNESP/Marília e INCRA/SP. A efetivação do Programa no assentamento em Itapeva, foi marcada por momentos conflitivos entre os parceiros, bem como suscitaram questões referentes à própria prática pedagógica dos educadores do MST.