FRANCISCA GORETE BEZERRA SEPULVEDA. AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS ALFABETIZDORES DO PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA DE IGACI, ALAGOAS: A ÓTICA DE UMA COORDENADORA PEDAGÓGICA SETORIAL. 01/10/2003

 1v. 144p. Mestrado. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - EDUCAÇÃO (CURRÍCULO)

 Orientador(es): Mere Abramowicz

 Biblioteca Depositaria: PUC/SP

 

Email do autor:

 PODERSOBER@UOL.COM.BR

 

 

Palavras - chave:  FORMAÇÃO, REFLEXÃO, PARTICIPAÇÃO, ENSINO

 

 

Área(s) do conhecimento: 

 CURRÍCULO

 

 

Banca examinadora: 

 Ana Maria Saul

 

 JOSÉ DE ARRUDA PENTEADO

 

 Mere Abramowicz

 

 

Linha(s) de pesquisa:

 CURRÍCULO E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL  APRESENTA E DISCUTE AS QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS DE AVALIAÇÃO E CURRÍCULO, BUSCANDO ESTIMULAR A REFLEXÃO CRÍTICA EM RELAÇÃO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DESTAS ÁREAS, TENDO COMO REFERÊNCIA OS PARADIGMAS E SUA AVALIAÇÃO.

 

Idioma(s): Português

 

 

Dependência administrativa

  Particular

 

 

Resumo tese/dissertação:

 Este trabalho originou-se das constantes reflexões e inquietações de uma Coordenadora Pedagógica Setorial, sobre o processo de formação inicial das(os) Alfabetizadoras(es) do Programa de Alfabetização Solidária, no município de Igaci-AL. Recorremos a algumas reflexões sobre a história da alfabetização de adultos, no Brasil, mais precisamente no que diz respeito à formação da(o) professora(or). Como opção metodológica utilizamos a abordagem qualitativa, com procedimentos de entrevistas semi-estruturadas, registros e coleta de dados, além de observações em sala de aula. À luz desta pesquisa, foi possível perceber que as(os) professoras(es) alfabetizadoras(es) dessa categoria não têm formação específica, passando apenas por uma rápida capacitação, para iniciarem seus trabalhos em sala de aula, além de orientações, durante o processo em que estão alfabetizando. A linha teórica do trabalho foi baseada em autores como Freire, Faundez, Haddad, Nóvoa, Tardif e outros, que possibilitaram a compreensão de que as(os) professoras(es), de um modo geral, mobilizam diferentes saberes em suas práticas pedagógicas com seus alunos, advindos de outras experiências, vivenciadas no decorrer de suas vidas. Portanto, essa formação deve ser contínua. Os resultados mostram, ainda, que, para as(os) Alfabetizandas(es), o PAS desencadeia o processo de alfabetização, abrindo caminhos para possibilitar a essas(es) alunas(os) prosseguir na sua aprendizagem. Quanto às(aos) Alfabetizadoras(es), a formação oferecida pelo PAS contribui como um incentivo social e educacional, em suas vidas, não sendo isso o bastante para que, dignamente, se tenha condições favoráveis para exercer a profissão docente.