Seminário discute implantação do Proeja

 

Como viabilizar a implantação nos estados e municípios do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica (Proeja)? Educadores de diversos setores do governo e da sociedade tentam encontrar respostas para questões como esta, debatidas no seminário sobre o Proeja, que ocorre na sede do Parlamundi, em Brasília.

A proposta é que estados e municípios possam adotar o Proeja como outra possibilidade de política de educação fundamental (no segmento final) e ensino médio com educação profissional e tecnológica para jovens e adultos. A demanda no Brasil por educação básica é de 60 milhões de pessoas com idade igual e maior que 18 anos.

Segundo a diretora do Departamento de Políticas e Articulação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Jaqueline Moll, o que se quer é, em colaboração com a União, construir estratégias para implementação do Proeja nos sistemas de ensino estadual, municipal, de movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entidades como Sesc, Senac e outros componentes do Sistema S, bem como construir uma rede com as outras esferas de ensino — fundamental, médio, superior e educação profissional e tecnológica — para construção de conhecimento a ser utilizado pelo programa.

Para Jaqueline Moll, o objetivo do encontro é planejar o avanço da oferta do Proeja para o conjunto da população do país. “Partimos do resultado de um trabalho anterior, desenvolvido durante um ano e meio, que foi a consolidação do Proeja na rede federal de educação profissional e tecnológica. Hoje, o contingente de matrículas no Proeja é de 7.050 em praticamente todas as escolas da rede de educação profissional e tecnológica”, analisa a diretora. O seminário realizado pela Setec será encerrado na quinta-feira, 12.

Resultados — Outra frente de trabalho desenvolvida pelo programa e que já rende resultados é a de produção de conhecimento aliada à formação de professores para a educação profissional e tecnológica. Com o Proeja, o número de pólos de especialização para capacitação de pesquisadores e educadores de jovens e adultos aumentou de 15 para 20. Além disso, nove projetos de pesquisa sobre o Proeja foram selecionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) para receber apoio financeiro por meio de convênio firmado com a Setec.

 

Maria Pereira

 

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Fonte:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7983&catid=204