Maria Elisabet Costa Santos. Posso fazer do meu jeito?: registros das estratégias de adultos desafiados a resolver problemas matemáticos aditivos.. 01/08/2004

 1v. 142p. Mestrado. UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - EDUCAÇÃO

 Orientador(es): José Erno Taglieber

 Biblioteca Depositaria: Biblioteca Central Comunitária da UNIVALI

 

Palavras - chave:

 Educação de Jovens e Adultos; andragogia; estratégias.

 

 

Área(s) do conhecimento: EDUCAÇÃO

 

 

Banca examinadora: 

 

Maria Lucia Faria Moro

 

 

Linha(s) de pesquisa:

 Formação Docente e Identidades Profissionais  Formação do professor e seus desdobramentos teórico-práticos. Investigação da formação profissional do professor. Processos históricos de profissionalização, bem a construção de sua identidade docente. Currículos de formação inicial e continuada.

 

Dependência administrativa

  Particular

 

 

Resumo tese/dissertação:

 O Brasil, atualmente com uma visão globalizada sobre a educação, sofreu, no decorrer de sua história, longos processos de reestruturação em seu sistema de educacional, principalmente com relação à educação de pessoas jovens e adultas. Este trabalho envolve pessoas que retornaram aos estudos após longo tempo e apresentaram, enquanto estudantes, algumas dificuldades relacionadas aos registros e à compreensão dos enunciados de problemas matemáticos com estruturas aditivas. Fazendo referências aos pressupostos piagetianos, à teoria dos campos conceituais de Gèrard Vergnaud e trazendo uma visão andragógica sobre a arte de ensinar adultos, buscamos caracterizar e descrever as estratégias de registros utilizadas por essas pessoas quando desafiadas a resolver estes tipos de problemas. Numa pesquisa de caráter qualitativo, a interação entre pesquisador e pesquisados feita através de entrevistas e posterior filmagem, com análise das ações, das falas e dos registros através das quais pudemos observar que os sujeitos da pesquisa passavam por três fases distintas para chegarem às conclusões; a primeira era a visão global da situação, seguida de uma articulação das partes envolvidas para, finalmente, se chegar à estrutura da situação. Numa pré-análise, concordamos com Vergnaud ao afirmar que o conhecimento transparece quando se trabalha situações-problema contextualizadas ao cotidiano. Assim, essas pessoas podem conceituar número, adição, subtração, pois já convivem e interagem com estes conceitos nos seu dia-a-dia.