Maura Lucia Azevedo Salem. A IMPORTÂNCIA DA PERCEPÇÃO DO ALUNO ADOLESCENTE NA
PRÁTICA DOCENTE. 01/12/2006
1v. 146p. Mestrado.
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - EDUCAÇÃO
Orientador(es): Lucia
Helena Tiosso Moretti
Biblioteca Depositaria: Rede de Bibliotecas da
Unoeste
Palavras
- chave:
Pratica docente; formação; adolescência; educação-aprendizag
Área(s) do conhecimento: EDUCAÇÃO
Banca
examinadora:
MARLENE CASTRO
WAIDEMAN
Linha(s) de pesquisa: Contexto Escolar e Trabalho Docente Esta linha envolve pesq sobre concepções e práticas do e no ambiente escolar,
que favoreçam a análise e a compr do contexto escolar
e do trabalho docente, permitindo a mediação do saber sistematizado aos
aspectos teórico-metodológicos e ao contexto social
Dependência administrativa
Particular
Resumo
tese/dissertação:
Como profissional da área da
educação atuamos no ensino de 5ª a 8ª série, no qual desenvolvemos um trabalho
com alunos, pais e professores acompanhando o processo ensino-aprendizagem,
justificando assim o interesse nesta pesquisa que tem por objetivo estudar, na
fase da adolescência, a percepção que o aluno adolescente tem de si e do
adolescente em geral, como também a percepção do professor junto a estes alunos
e à sua formação para atuação junto aos memos.
A metodologia empregada foi a pesquisa de campo. A
amostra foi composta por 22 professores e 40 alunos de 5ª à 8ª série do Ensino
Fundamental Regular e 15 alunos de 2ª a 4ª etapa EJA - Educação de Jovens e
Adultos (6ª a 8ª série Supletivo do Ensino Fundamental),
situadas numa faixa etária de 10 a 21 anos. A pesquisa foi realizada em um
Colégio Estadual do Noroeste do Paraná. Para a coleta e análise dos dados, foi
utilizado um questionário contendo questões abertas, aplicado aos docentes com
objetivo de coletar informações gerais sobre sua formação, bem como suas
atividades didáticas junto aos acadêmicos supracitados e um questionário
aplicado aos alunos, visando obter maiores informações sobre a percepção destes
a respeito de si mesmo e da adolescência, de uma forma geral. O estudo apontou
que cerca de 68,18% dos professores responderam que
não tiveram em sua formação acadêmica, embasamento para sua atuação junto ao
aluno adolescente. Quando questionados sobre como percebem o aluno adolescente,
68,2% nos mostram um aluno adolescente que está perdido, desinteressado,
descompromissado, sem limite, indisciplinado. Entre os alunos observamos que a
maioria denota conotações negativas ao adolescente de rebeldia,
irresponsabilidade e outras representando um total de 78% e quando indagados à pecepção de si mesmo, apresentam conotações positivas como
legal, responsável dentre outras, num total de 62% dos alunos que apresentam
uma imagem positiva de si. Questionados de como os professores os vêem como o
adolescente hoje, a maioria dos alunos enfatiza características de rebeldia,
indisciplina, desinteresse, desmotivação e falta de
responsabilidades. Poucos foram os jovens que responderam positivamente a
questão, principalmente em relação a serem comportados. Isto quer dizer que
existe uma certa compatilidade
entre a percepção que o professor tem do seu aluno adolescente e a visão que o
aluno tem da adolescência em geral. Porém, a percepção que o jovem tem do
adolescente em geral diverge da perceção de si, da
adolescência em geral e como adolescente. Podemos cocluir
que esta incompatibilidade entre as percepções do professor e do aluno
adolescente nos leva a refletir sobre uma conduta que poderá perpetuar-se e
tornar-se dificil de mudar. Potanto, faz-se necessário e importante um trabalho de
conscientização junto a esses adolescentes. Também propor um projeto de
formação para os professores.