Salários dos jovens pernambucanos
não supera
60% da média dos trabalhadores
26/10/2011
Apesar
de crescerem nas estatísticas de inserção no mercado de trabalho, os jovens
pernambucanos ainda estão longe de receber um salário compatível com os demais
trabalhadores. De acordo com a terceira edição do Anuário do Sistema Público de
Emprego, Trabalho e Renda, esse nicho da população ganha, em média, 60% do
rendimento mensal de um trabalhador no estado.
O
levantamento, elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em parceria
com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos
(Dieese), e apresentado hoje, também apontou uma taxa de desemprego de 16%
entre os jovens pernambucanos na faixa etária dos 18 aos 24 anos. Na análise do
superindentende regional do trabalho e emprego em
Pernambuco, André Luz Negromonte, o Sistema Nacional
de Emprego (Sine) precisa ser mais agressivo na
inserção dos jovens no mercado de trabalho.
“O
estudo mostrou que a qualificação dos jovens deve ser fortalecida de forma
geral. Hoje, eles se interessam mais pelo setor de serviços. A construção
civil, por exemplo, é um exemplo de nicho de demanda com problemas e retrata o
pouco interesse dos jovens do setor. Não basta oferecer emprego, é preciso
qualificar essas pessoas”, explicou Negromonte.
De
2008 a 2010, o Departamento de Políticas de Trabalho e Emprego para a Juventude
(DPTEJ), criado pelo MTE, apontou que em Pernambuco mais de 28 mil jovens foram
cadastrados nas ações específicas de qualificação, através do ProJovem Trabalhador. No mesmo período,
9,1 mil jovens foram inseridos no Cadastro Nacional de Aprendizagem. O DPTEJ
tem como metas qualificar e encaminhar os jovens para o mercado de trabalho.
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
Fonte:
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20111026144410&assunto=69&onde=Economia