Cacilda Ferreira dos Reis. Análise da Experiência dos Egressos dos Cursos Profissionalizantes do CEFET-Bahia Unidade de Barreiras.. 01/04/2002

 1v. 157p. Mestrado. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - POLÍTICA SOCIAL

 Orientador(es): Pedro Demo

 Biblioteca Depositaria: UnB

 

Palavras - chave:

 política social, educação profissional, jovem, trabalho, for

 

Banca examinadora: 

 Luiza Maria Salvi dos Santos Carvalho

 

 Márcia de Melo Martins Kuymjiam

 

Linha(s) de pesquisa:

 Política Social:Estado e Sociedade  Análise de propostas de políticas sociais. Construção de quadro de referência explicativo à luz de abordagens e modelos correntes. Análise empirico-factual de políticas sociais concretas.

 

 Agência(s) financiadora(s) do discente ou autor tese/dissertação: CNPq

 

 Dependência administrativa - Federal

 

 Resumo tese/dissertação:

 Este estudo tem como objeto de investigação a análise dos limites e das possibilidades da política de educação profissional em criar oportunidades para inserção dos jovens no mercado de trabalho no atual cenário de profundas transformações econômicas, sociais e políticas. No que se refere à inserção dos jovens no mercado de trabalho, alguns analistas são unânimes em apontar a tendência da entrada tardia dos mesmos no setor produtivo, independente da origem e do grau de desenvolvimento do país. Em se tratando do Brasil, a situação desfavorável dos jovens na esfera do trabalho não é recente, na medida em que, historicamente, este segmento vem sofrendo com menores salários, além de ser contratado em condições mais precárias. Contudo, na atualidade, novos aspectos são observados em relação à inserção ocupacional dos jovens, tanto em relação ao tamanho e perfil do desemprego juvenil, quanto no que tange ao aumento do desassalariamento e das ocupações precárias. A partir do estudo de caso, que retrata a experiência do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia/ Unidade de Ensino Descentralizada de Barreiras, buscou-se investigar em que medida os cursos profissionalizantes promovidos por esta instituição possibilitaram aos seus egressos melhores condições de acesso ao mercado de trabalho, num contexto econômico tão desfavorável para os trabalhadores em geral, e, para os jovens em particular, com o intuito de saber se essa formação contribui para a melhoria de suas condições socioeconômicas. Além disso, evidenciou-se a importância de conhecer a avaliação dos egressos quanto à formação recebida e sobre o atendimento de suas expectativas em relação ao curso. Os resultados empíricos apontam que 46,3% dos egressos estão trabalhando na área de formação e 31,4% exercendo atividade em outras áreas. Para 88,1% deles, o curso possibilitou uma ampliação do seu ciclo social; em contrapartida, apenas 46,3% dos entrevistados informaram que, através dessa formação, obtiveram melhorias econômicas. Em relação à formação recebida na instituição, 65,7% dos egressos a classificaram com o item avaliativo bom e 25,4% como excelente. As avaliações dos egressos foram menos otimistas quanto ao alcance das expectativas em relação ao curso pois, para 19,4% deles as expectativas foram atingidas e para 13,4% superadas depois de concluído o curso; enquanto que, para 53,8% dos entrevistados, elas foram alcançadas de modo parcial.