KÁTIA EVANGELISTA REGIS. ALFABETIZAÇÃO E PÓS-ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO POPULAR: CONCEPÇÕES, LIMITES E POSSIBILIDADES DAS PRÁTICAS DO CENTRO DE EDUCAÇÃO E ORGANIZAÇÃO POPULAR (CEOP) 1989-2004.. 01/05/2004

 1v. 162p. Mestrado. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - EDUCAÇÃO (CURRÍCULO)

 Orientador(es): Sergio Haddad

 Biblioteca Depositaria: PUCSP

 

Palavras - chave:

 Alf. E Pós-Alf. De Jovens e Adultos; Educação Popular

 

Área(s) do conhecimento: EDUCAÇÃO

 

Banca examinadora: 

 Lisete Regina Gomes Arelaro

 

Linha(s) de pesquisa:

 POLÍTICAS PÚBLICAS E REFORMAS EDUCACIONAIS E CURRICULARES  Estuda políticas de currículos na realidade contemporânea, privilegiando projetos inovadores que caminham na linha da proposição de um currículo emancipatório.

 

Agência(s) financiadora(s) do discente ou autor tese/dissertação: CAPES

 

Dependência administrativa

  Particular

 

Resumo tese/dissertação:

 Essa pesquisa analisa como uma entidade de Educação Popular (EP), o Centro de Educação e Organização Popular (CEOP), vem se organizando para realizar a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Jardim São Remo ao longo dos seus quinze anos de existência (1989-2004). Para tanto, estudamos o tema da participação popular no relacionamento entre o poder público e a sociedade civil a partir de meados da década de 1970. Discutimos que na década de 70 e nos anos 80, a sociedade civil reivindicava a criação de canais para a participação da população nos rumos e encaminhamentos da gestão pública. Analisamos também essa temática no anos 90, no contexto do neoliberalismo e da diminuição dos gastos estatais na área social e da transferência de funções antes atribuídas ao Estado para a população. Nesse cenário discutimos as políticas oficiais para a educação da população jovem e adulta. Após isso, analisamos a trajetória do Centro de Educação e Organização Popular, sistematizando sua História desde o período de sua fundação e discutindo as permanências e mudanças pelas quais passou a entidade para realizar a EJA. Tratamos também das dificuldades enfrentadas ao longo de sua existência e a relação dessa entidade com o Estado, com a Associação de Moradores do Jardim São Remo, com a Igreja Católica localizada nessa comunidade, com a Universidade de São Paulo (USP) e com o Núcleo de Consciência Negra (NCN) na USP. Finalmente, discutimos como os participantes do CEOP, orientados pelos referenciais da Educação Popular, se organizam para desenvolver a EJA, numa época em que o poder público se exime de assumir essa responsabilidade. Analisamos, dessa forma, os limites, as possibilidades e os desafios concretos dessa entidade para desenvolver a escolarização de jovens e adultos.