Projovem no Rio vai priorizar comunidades
pacificadas
21.06.2011
Ministro do Trabalho Carlos Lupi,
na solenidade de assinatura do termo de compromisso entre o Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE) e o Governo do Rio de Janeiro
RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER) - O vice-governador e secretário de Obras,
Luiz Fernando Pezão, e o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Carlos Lupi, assinaram na segunda-feira (20), um termo de
compromisso para a implantação do Projovem
Trabalhador – Juventude Cidadã. O programa, que beneficiará 10 mil jovens
carentes entre 18 a 29 anos, dará prioridade a quem reside nas comunidades onde
foram instaladas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
O programa, destinado a jovens desempregados e de famílias com renda de
até um salário mínimo por pessoa, promove a qualificação em ocupações geradoras
de renda. Serão repassados R$ 18,5 milhões para execução do Projovem
no Estado, além de R$ 6 milhões para auxilio financeiro aos jovens.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse
que o Brasil registrou a criação 1,16 milhão de postos de trabalho nos cinco
primeiros meses do ano. O levantamento é baseado no Caged
(Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). A expectativa é que o país
encerre 2011 com a geração de 3 milhões de empregos
formais.
"Temos muitos investimentos no Brasil ainda, principalmente os
internacionais. São muitos preparativos para as Olimpíadas, a Copa do Mundo,
além de verbas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O Programa Minha
Casa, Minha Vida também está ampliando a sua capacidade. Sou muito otimista de
que teremos um segundo semestre melhor do que o primeiro", declarou Lupi.
Para Pezão, a iniciativa surgiu em um momento estratégico e muito
oportuno para o Estado.
"O Rio de Janeiro, que vive um calendário extraordinário, tem uma
grande carência de mão de obra técnica especializada. Essa ação vem de encontro
ao nosso desejo de oferecer mais oportunidades para os jovens das comunidades
ocupadas com UPPs, além de suprir a necessidade do
mercado para os eventos esportivos e das indústrias que estão se instalando
aqui, principalmente do setor naval, cuja demanda só cresce", avaliou
Pezão.
A qualificação também respeita as diretrizes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para uma Agenda de Trabalho Decente no Estado do Rio. Desde 2003, o Brasil assumiu o compromisso de implantar uma agenda com três eixos principais: erradicação do trabalho infantil e escravo; geração de emprego decente e qualificação profissional; e a discussão tripartite (Governo, trabalhadores e entidades patronais) de políticas públicas para a geração de trabalho e renda.
Fonte:
http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=51755