Presidente
do Inep defende prova estilo “Enem” como avaliação do
Ensino Médio
11/10/2012
Luiz
Cláudio Costa, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep), espera que os
alunos do ensino médio brasileiros sejam submetidos a uma avaliação da forma
censitária, e não de amostragem como acontece na Prova Brasil.
O
Ministério da Educação (MEC) analisa a substituição desta Prova Brasil pelo
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para que possa fazer o cálculo do Índice
de desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) presente
no Ensino Médio.
O
crescimento do índice foi pequeno no Ensino Médio, passando de 3,6 em 2009 para
3,7 no ano passado. Se for considerada só a rede estadual de ensino, o índice
ficou em 3,4 nos dois períodos e houve redução em novo estados e no distrito
federal.
Sobre
uma possível substituição Costa afirma que: “Os resultados são válidos, não há
problema em trabalhar com a amostra, mas você envolve mais a sociedade, a
escola, os professores quando você trabalha com acensitária,
esses são resultados preliminares que ainda serão avaliados”.
O
presidente planeja discutir isto com secretários de Educação dos estados antes
definir qualquer mudança. Sobre utilizar o Enem, Costa disse que: “É possível
numa mesma prova avaliarmos o estudante e a escola? Estamos fazendo um estudo
profundo, a princípio, é muito interessante”.
Aloizio
Mercadante, ministro da educação sobre isso disse que: “Quando se olha o Ideb, estamos estabilizados, estabilidade em educação em um
País como o Brasil é retrocesso, temos problema e não tem como deixar de
encarar isso com coragem”. Ele ainda falou que: “É formando bons professores
que vamos melhorar a qualidade da educação”.
Já
João Batista Gomes, ex-presidente do Inep, sobre
mudanças afirma que: “Tem de ter continuidade das políticas. Hoje, o ensino
médio é ineficiente, ineficaz, não dá pra resolvê-lo com uma geração”.
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