Marilene Barbosa Pinheiro. A construção argumentativa em artigos de opinião. 01/08/2005

 2v. 120p. Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - LINGÜÍSTICA

 Orientador(es): Rosemeire Selma Monteiro

 Biblioteca Depositaria: Biblioteca de Humanidades

 

Palavras - chave:

 ortograficamente, jovens, adultos, categorias

 

Área(s) do conhecimento: 

 LINGÜÍSTICA

 

Banca examinadora: 

 Ana Célia Clementino Moura

 

Linha(s) de pesquisa:

 AQUISIÇÃO, DESENVOLVIMENTO E PROCESSAMENTO DA LINGUAGEM  ESTUDO DA AQUISIÇÃO DESENVOLVIMENTO E DO PROCESSAMENTO DA LINGUAGEM; INVESTIGAÇÃO DOS PROCESSOS DE COMPREENÇÃO E PRODUÇÃO DA FALA E DA ESCRITA EM SEUS ASPECTOS LINGÜÍSTICOS E COGNITIVOS.

 

Dependência administrativa

  Federal

 

Resumo tese/dissertação:

 Vencer o desafio de registrar tudo o que se diz utilizando caracteres gráficos é o ideal da maioria dos jovens e adultos que, por nunca terem estudado, ingressam na escola para aprender a ler e escrever. Para aqueles que ingressaram quando criança e dela saíram antes de concluir os estudos, o desafio passa a ser, prioritariamente o da escrita convencional, recurso indispensável para sua participação efetiva como cidadãos do mundo letrado. Todavia, o desafio não se limita ao registro apenas. Há que se escrever ortograficamente. Neste trabalho analisaram-se textos de 11 alunos oriundos da Educação de Jovens e Adultos com o objetivo de analisar os fatores apoio na fala e infreqüência de leitura como condicionantes de suas dificuldades ortográficas. Buscou-se, também, descobrir categorias de desvios diferentes das encontradas por diversos autores nos escritos de crianças, além de averiguar se os adultos conseguiam verbalizar os conhecimentos adquiridos sobre normas ortográficas. Detectaram-se 744 desvios ortográficos que, após analisados, distribuíram-se nas categorias letras concorrentes (40.5%), apoio na fala (23.6%), supressão de letras (8.1%), troca de consoante surda/sonora (7.1%), junção inadequada (4.7%), acréscimo de letras e uso generalizado(4.3%), segmentação imprópria (3.2%), inversão de letras (0.8%) e outros (3%). Tais categorias são semelhantes às encontradas nos textos infantis e letras concorrentes ocupou o 1º lugar em número de ocorrências seguida da apoio na fala (23.6%). Dos 11 alunos, 06 (54.5%) conseguiram verbalizar conhecimentos sobre a ortografia e 45% deles não têm um prática constante de leitura, o que, acredita-se, não favorece um melhor rendimento ortográfico. Além disso a pesquisa evidenciou que, mesmo alunos que cometem muitos desvios conseguem expressar verbalmente a norma infrigida e se autocorrigem.’