Penelope Priscila Peggion. Educação escolar de jovens e adultos e educação matemática: desafios
para a formação de professores. 01/10/2006
1v. 89p. Mestrado. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - EDUCAÇÃO
Orientador(es): Stela Conceicao Bertholo Piconez
Biblioteca Depositaria: FEUSP
Palavras - chave:
educação de jovens e adultos
Área(s) do conhecimento: EDUCAÇÃO
Banca examinadora:
Maria Stela Santos Graciani
Dependência administrativa
Estadual
Resumo tese/dissertação:
Este trabalho trata de uma pesquisa qualitativa (estudo de caso) que tem como ponto de partida a Educação Escolar de Jovens e Adultos e a Formação de Professores na organização do trabalho pedagógico com Educação Matemática. Investigou a presença de estudos sobre Educação Escolar de Jovens e Adultos na formação inicial e na formação continuada e suas contribuições ao desempenho da Educação Matemática na sala de aula. Os sujeitos da pesquisa são professores do Ciclo I do Ensino Fundamental de EJA pertencentes à Coordenadoria Penha do Município de São Paulo. Fizeram parte também professores do Programa de Educação de Jovens e Adultos do Núcleo de Educação de Jovens e Adultos e Formação Permanente de Professores da Faculdade de Educação pertencente à Universidade de São Paulo. Com a finalidade de revisar a literatura sobre o tema abordado desenvolveu-se mapeamento de teses e dissertações sobre o tema onde foram pesquisados documentos oficiais (Diretrizes de EJA, Parâmetros Curriculares Nacionais) e documentos escolares (Projeto Político Pedagógico, Plano Escolar, Plano de Aula). Na dimensão da prática foram analisadas as informações obtidas por entrevistas semi-dirigidas e questionários de caracterização da organização do trabalho pedagógico com Educação Matemática. Forneceu subsídios para pensarmos sobre o processo de formação de professores alfabetizadores de jovens e adultos e sobre as propostas metodológicas a serem utilizadas durante o ensino da Matemática. Esta investigação concluiu que os professores não seguem um referencial metodológico para ensinar Matemática aos jovens e adultos, mesmo porque isso não existe de forma estruturada, mas esses professores criam uma forma própria de lidar com as questões do cotidiano da sala de aula. Concluiu, também, que as práxis desenvolvidas nas escolas refletem uma oscilação entre o discurso teórico da formação inicial geral e continuada e o espontaneísmo de suas práticas diante dos desafios impostos pela heterogeneidade característica dos alunos de EJA.