Oportunidade perdida
Diário Econômico
23.07.2009
Arevolução tecnológica está em maior ou menor grau sendo popularizada. Pensadores e formuladores do desenvolvimento econômico concordam, acrescentando que o importante não é apenas ter acesso às novas tecnologias, mas saber usá-las. E para isso é indispensável ter um lastro, seja na educação básica, seja no ensino profissionalizante. Também não há dúvidas de que é obrigação governamental incentivar, investir e democratizar o acesso às ferramentas do mundo moderno. Básicas e tecnológicas.
Em 2005, durante uma pausa entre as viagens internacionais onde imagina o Brasil ideal, o presidente Lula visitou o Recife e anunciou mais um projeto dentro do formidável elenco de promessas de sua gestão. Era o ProJovem, destinado à educação dos jovens das regiões metropolitanas. Com foco na profissionalização, destinava-se a formar pessoal capaz de concorrer com outros países emergentes, preparando mão de obra qualificada para suprir as necessidades de um mercado globalizado e exigente.
Quatro anos depois, os números apresentados pelo programa são pífios, apesar de oferecer bolsa de R$ 100. O último balanço do ProJovem, realizado pela ONG Ação Educativa, revelou que 57% dos estudantes matriculados não concluem o curso. Destes, 37% desistem antes de começar as aulas e outros 20% evadem após freqüentar uma parte do programa. Uma pena.
Fonte:
http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/07/22/economia2_0.asp