DAYSE
CABRAL DE MOURA. POR TRÁS DAS LETRAS: as concepções e práticas de ensino do
sistema de notação alfabética na EJA. 01/11/2001. 1v.
166p. Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - EDUCAÇÃO
Orientador(es): ARTUR GOMES DE MORAIS
Biblioteca Depositaria: Central e Setorial de
Educação da UFPE
Palavras - chave:
Jovens e adultos; Notação alfabética;
Ensino-aprendizagem.
Banca examinadora:
JOSÉ BATISTA NETO
LEÔNCIO JOSÉ GOMES SOARES
Linha(s) de pesquisa: Didática de
Conteúdos Específicos Investiga
a ação de ensinar/aprender nas diversas áreas do saber (Matemat.,
Linguag. e Ciências), examinando ferramentas cognitivas,
transposições e contratos didáticos entre prof./aluno e aluno/aluno e
representações sociais presentes na ação educativa.
Dependência administrativa
Federal
Resumo tese/dissertação:
Com o intuito de
contribuímos para o processo de transposição didática nas salas de aula da
alfabetização de jovens e adultos, investigamos as concepções e práticas dos
docentes sobre o ensino e a aprendizagem do sistema de notação alfabética, a
fim de compreendermos os fatores envolvidos no processo de sistematização desse
objeto de ensino-aprendizagem e as implicações para o aprendiz. Foram
entrevistadas (10) dez professoras, sendo cinco (5) da rede municipal d ensino
de Recife, e cinco (5) da rede estadual de ensino de Pernambuco. Optamos por
uma abordagem metodológica qualitativa, utilizando como instrumento a
entrevista semi-estruturada, e seu tratamento, com a análise de conteúdo. Os
resultados de nossa análise apontaram que, apesar das professoras serem
submetidas a processos diferentes de formação continuada, o sistema de notação
alfabética não tinha sido objeto de estudos nesses momentos de formação e suas
especificidades pareciam pouco compreendidas pelas mestras. Pareceu-nos
predominante a concepção do sistema de notação alfabética como um código de transcrição
fenográfico. Percebemos que uma das implicações dessa
concepção para o processo de ensino-aprendizagem da alfabetização consistia na
centralização em um método silábico e a ênfase em tarefas de memorização e
percepção viso-motora. Os dados apontam para a
necessidade da formação inicial e continuada das professoras de EJA investir na
discussão do que consistiria, hoje, a alfabetização de jovens e adultos numa
perspectiva de letramento.