IARA TAMAGNINI MONTIBELLER. HISTÓRIAS
DE VIDA DE EDUCADORES DE JOVENS E ADULTOS: UM CAMINHO PARA A (AUTO) FORMAÇÃO.
01/08/2002
1v. 159p. Mestrado. UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO - EDUCAÇÃO
Orientador(es): MARÍLIA CLARET GERAES DURAN
Biblioteca Depositaria: Dr. Jalmar Bowden
Email do autor:
tamabeller@ig.com.br
Palavras - chave:
histórias de vida, professores, formação profissional
Área(s) do conhecimento: EDUCAÇÃO DE ADULTOS
Banca examinadora:
CELSO DE RUI BEISIEGEL
Linha(s) de pesquisa:
Formação de Educadores investiga, analisa e discute teoricamente a formação e a ação de educadores, nos diferentes níveis de ensino, nas diversas formas de manifestação e espaços educacionais institucionalizados ou não, com vistas a construir novos saberes e posicionamentos.
Dependência administrativa
Particular
Resumo tese/dissertação:
Este trabalho tem como objetivo discutir em que medida a trajetória formativa dos educadores de jovens e adultos pode contribuir para as discussões e ações que envolvem a formação destes educadores. Neste final de século, assistimos ao aumento considerável das discussões em torno da questão. Atualmente, centra-se a formação dos educadores em um discurso neoliberal que objetiva colocar sobre os ombros deles próprios, todo um fracasso educativo gerado por inúmeros fatores sociais, políticos e econômicos. No levantamento bibliográfico realizado, muitos trabalhos se referem a metodologias e propostas mais eficazes de se alfabetizar o jovem e o adulto. Porém, são quase inexistentes pesquisas com a proposta de discutir a formação dos educadores de EJA na perspectiva de histórias de vida. Sendo assim, o estudo foi conduzido através da metodologia de histórias de vida, entrevistas e relatos biográficos orais de educadores de MOVA/SBC - Movimento de Alfabetização do Município de São Bernardo do Campo, buscando, através das histórias de vida destes educadores, apresentar toda a complexidade e contrariedade que envolve a realidade da Educação de Jovens e Adultos. Os resultados deste trabalho, além de apontarem para um situação bastante seria da EJA no Brasil, que é a fragilidade da formação de seus educadores, demonstram a relevância do trabalho com as biografias educativas na (auto) formação desses educadores e, também, propõem a necessidade de ações mais efetivas junto às políticas públicas de formação de professores, para que,desta forma, efetivamente, se possam formar cidadãos.