Tatiana Reis Fontes Monteiro. Práticas de letramento e inclusão social: o caso de uma classe do ciclo II de Educação de Jovens e Adultos. 01/03/2006

 1v. 148p. Mestrado. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - Letras

 Orientador(es): Tânia Mara Gastão Saliés

 Biblioteca Depositaria: Biblioteca Central

 

Palavras - chave:  Letramento; Educação de Jovens e Adultos; linguagem e ensino

 

 

Área(s) do conhecimento: 

 LINGÜÍSTICA APLICADA

 

 

Banca examinadora: 

 Barbara Jane Wilcox Hemais

 

 Mario Eduardo Toscano Martelotta

 

 Tânia Mara Gastão Saliés

 

 

Linha(s) de pesquisa:

 Discurso, Cultura e Interação em Contextos Espontâneos, Profissionais e Pedagógicos  Estudo de ativi//s de lgem em contxtos espontâneos e profissionais: as dimensões lgca, discurs., sócio-cult e interac. Descriç e análise de estrut lgcas e de uni//s e estratégias discurs. Identi//,face,afeto e po lidez enqt construçs sócio-cult e interacs

 

 

Agência(s) financiadora(s) do discente ou autor tese/dissertação:  CNPq

 

 

Idioma(s): Português

 

 

Dependência administrativa

  Particular

 

 

Resumo tese/dissertação:

 Vários trabalhos vêm abordando o tema letramento em contexto de ensino de jovens e adultos sem, no entanto, investigar contextos nos quais esse grupo já esteja alfabetizado. Este trabalho procura suprir essa lacuna nos estudos de Lingüística Aplicada, relando uma experiência de práticas pedagógicas em uma classe do Projeto Vida Nova. Descrevemos uma intervenção nos moldes de uma pesquisa-ação que procurou oportunizar eventos de leitura e produção de textos. Parte-se do princípio de que a inserção dos sujeitos no mundo da escrita permite a construção de uma lente que amplia a visão de mundo, dando maior poder de participação enquanto cidadão que se constitui em um espaço social predominantemente grafocêntrico. Tendo natureza qualitativa e longitudinal, o estudo analisa a produção textual de quatro alunos da turma em três momentos. O banco de dados é constituído por notas de campo advindas de observação participante e 25 atividades de produção textual e leitura, envolvendo textos opinativos e recontos. Os resultados indicam que os caminhos que levam o aluno a dominar a escrita passam por um compromisso de trabalho com a linguagem, no qual ele se identifica como sujeito do discurso, afastando-se de práticas escolares que projetam o “melhor texto” como aquele que mais se assemelha ao discurso do livro didático.