Ministro
quer mais agilidade na reforma do ensino médio
17 de agosto de 2012
O
ministro da Educação, Aloizio Mercadante, acredita que o país tem motivos para
comemorar os resultados do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2011. Ressalta, no entanto, que é necessário
avançar em todas as etapas, principalmente no ensino médio.
Com
relação a essa etapa do ensino, em que os dados do Ideb
apontam quadro de estabilidade, Mercadante diz que as ações devem passar pela
ampliação das escolas de tempo integral e pela reformulação do currículo.
“Precisamos de um novo currículo, mais flexível, menos fragmentado, tirando um
pouco dessa sobrecarga de disciplinas”, afirmou o ministro, no programa de
rádio Hora da Educação, nesta sexta-feira, 17. O ensino médio da rede pública
tem hoje 13 disciplinas obrigatórias, mas pode chegar a 19, com as opcionais.
Segundo
Mercadante, o novo currículo do ensino médio deve ser organizado com base nas
quatro áreas de conhecimento cobradas pelo Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) — matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias;
ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias.
“Em quatro anos, metade das vagas nas universidades federais será preenchida
por alunos de escolas públicas”, previu. “Essa chance nunca foi possível antes
no Brasil.”
Ainda
de acordo com o ministro, haverá pressão por resultados no Enem, “que vai ser o
elemento estruturante do ensino médio”.
As
novas diretrizes do ensino médio, homologadas em janeiro deste ano, estabelecem
que o MEC encaminhe ao Conselho Nacional de Educação (CNE) uma proposta de novo
currículo. O projeto será apresentado em consonância com o Plano Nacional de
Educação, que prevê o direito de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes
do ensino médio. Já está em andamento o estudo que permitirá o aprofundamento e
o detalhamento dessa proposta curricular.
Assessoria de
Comunicação Social
Confira a entrevista do
ministro sobre o ensino médio
Palavras-chave:
educação básica, ensino médio, Enem
Fonte: