Ministro
diz que país deve se preparar para o conhecimento
29 de maio de 2012
A
solenidade de abertura do fórum foi encerrada com a apresentação do Ballet Stagium, de São Paulo, com
o espetáculo Coisas do Brasil, coreografado por Décio Otero e dirigido por Márika Gidali (foto: assessoria
de imprensa do fórum)Florianópolis — O ministro da
Educação, Aloizio Mercadante, disse na noite de segunda-feira, 28, em
Florianópolis, que investir em ensino e formação é a política mais estratégica
do país para chegar à sociedade do conhecimento. “O Brasil tem que ter clareza
de que deve se preparar para a sociedade do conhecimento, da tecnologia e da
inovação”, afirmou Mercadante, ao participar da solenidade de abertura do 2°
Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, na capital catarinense.
Cerca
de oito mil pessoas compareceram ao evento. O fórum, sob o tema Democratização,
Emancipação e Sustentabilidade, se estenderá até sexta-feira, 1° de junho.
Ao
citar as políticas educacionais do governo federal em curso, destinadas desde a
creche até o ensino superior, o ministro lembrou a necessidade de cooperação
para o sucesso dos programas sob a coordenação do Ministério da Educação.
“Precisamos de um grande pacto no país entre prefeitos, governadores e União”,
disse.
Mercadante
ressaltou ainda diversos fatores que privilegiam o Brasil, no sentido
econômico, e justificam o investimento em educação. Entre eles, o volume de
produção de alimentos, o pré-sal e a disponibilidade de fontes renováveis de
energia.
Para
a coordenadora-geral do fórum e reitora do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, Maria Clara Kaschny
Schneider, o fórum é uma construção coletiva de diversos atores que acreditam
no papel estratégico desempenhado pelo ensino. “Tudo isso se transforma em
realidade porque damos prioridade à educação para a construção de um novo mundo
possível”, afirmou.
A
conferência de abertura contou com a presença também do coordenador da
Secretaria-Executiva do Fórum Mundial de Educação (FME), o espanhol Albert Sansano Estradera; do secretário
de educação profissional e Tecnológica do MEC, Marco Antônio de Oliveira; do
secretário de ciência e tecnologia para a inclusão social do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação, Eliezer Pacheco, e do presidente do Conselho
Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica
e Tecnológica (Conif), Denio
Rebello Arantes.
Rede
— Também na segunda-feira, na capital catarinense, o ministro da Educação
conheceu o laboratório móvel usado nas aulas presenciais de cursos técnicos de
eletrônica a distância oferecidos pelo Instituto Federal Farroupilha por meio
da Rede e-Tec Brasil, que integra o Programa Nacional
de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Até
o fim do ano, todos os institutos federais e os dois centros federais de
educação tecnológica (Cefet) terão uma unidade do
equipamento.
“Com
o Pronatec, esperamos atingir oito milhões de alunos
até o fim de 2014, e a Rede e-Tec é uma das formas de
incrementar esse acesso ao ensino profissional e tecnológico”, afirmou
Mercadante.
Danilo Almeida
Palavras-chave:
educação profissional, fórum mundial, instituto federal
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