Lucimauro Fernandes de Melo. Do letramento ao corpo em
movimento: um estudo sobre a educação física inserida numa proposta de educação
popular. 01/12/2006
1v. 126p. Mestrado. UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - EDUCAÇÃO
Orientador(es): Rute Vivian Angelo Baquero
Biblioteca Depositaria: Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS
Palavras - chave:
letramento, educação física e EJA
Área(s) do conhecimento:
EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO DE ADULTOS
Banca examinadora:
Lúcio Jorge Hammes
Maria Augusta Salin Gonçalves
Rute Vivian Angelo Baquero
Linha(s) de pesquisa:
EDUCAÇÃO E PROCESSOS DE EXCLUSÃO SOCIAL Investiga processos educativos (escolares e não-escolares) de crianças, jovens, adultos, nas suas relações com diferentes dimensões da exclusão social, sob perspectivas sóciopolíticas e culturais.
Dependência administrativa
Particular
Resumo tese/dissertação:
O presente estudo busca analisar em que medida o Núcleo de Educação de Jovens e Adultos, de Palmeira das Missões/RS, tem contribuído para que os educandos que o freqüentam projetem suas vidas para o letramento, através de uma relação estabelecida com a Educação Física numa abordagem com a Educação Popular. A pesquisa traz como referencial teórico a história da Educação Física e analisa a caminhada da Educação de Jovens e Adultos, tendo como olhar específico relação com a Educação Popular. Trata, ainda, de uma relação específica entre EJA e Educação Física, na perspectiva do letramento, inserindo os estudos da corporeidade e do papel da educação motora diante dos alunos da EJA. Os aspectos metodológicos apontam para o grupo focal com seis alunos, o qual baseou-se na experiência realizada com os educandos, sendo realizadas entrevistas gravadas e filmadas e na unidade de análise dos objetivos do papel do projeto do NEJA. As principais conclusões que chegamos é que na prática da Educação Popular na Educação Física a conscientização vai acontecendo à medida que o trabalhador vai sendo exigido na sua totalidade, participando das atividades de movimento, das reuniões em que ele vai percebendo-se sujeito dessa construção, em que ele tem direito a vez e à voz, quando necessita tomar decisões para si e para o coletivo. A mística, que vai introduzindo novos valores e fortalecendo aos já existentes, contribui para essa conscientização. Logo a corporeidade é, aqui, entendida como o homem em todas as suas funções e vivências, isto porque a humanidade do homem confunde-se com a sua corporeidade.