DEYSE CARLA DE OLIVEIRA MARTINS. A LIVRE EXPRESSÃO NA ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: VIVÊMCIAS EM SALA DE AULA. 01/06/2005

 1v. 143p. Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - EDUCAÇÃO

 Orientador(es): FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA

 Biblioteca Depositaria: BIBLIOTECA SEOTRIAL DO CCSA

 

Palavras - chave:

 PEDAGOGIA FREINET, LIVRE EXPRESSÃO, ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS

 

Área(s) do conhecimento: EDUCAÇÃO

 

Banca examinadora: 

 RITA VIEIRA DE FIGUEIREDO

 

Linha(s) de pesquisa:

 1.1 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E CURRÍCULO  Investiga prát. pedag. desenv. nas instituições educat., a form. e desenvolv. de conceitos científicos, os proces. ens. aprend. nas ciências sociais, os fundam. e a prática da educaç. inclusiva, especialmente para port. de necessidades educat. especiais.

 

Dependência administrativa

  Federal

 

Resumo tese/dissertação:

 Este estudo foi desenvolvido a partir de uma experiência de alfabetização de jovens e adultos em duas turmas do Projeto Redução do Analfabetismo, uma parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a Secretaria Municipal de Educação e a Prefeitura Municipal de Natal-RN. Para o alcance dos objetivos propostos, optamos pelo método qualitativo de pesquisa, utilizando a observação da dinâmica da sala de aula, considerando os atores sociais como sujeitos ativos dos processos histórico, cultural e político. No sentido de colaborar nesse campo de estudo propusemos um referencial teórico-prático que objetiva a dinamização da sala de aula por meio da visão de alfabetização voltada para os usos sociais da leitura e da escrita; da concepção dialógica de Paulo Freire, baseada na própria cultura do aluno e na valorização deste como sujeito ativo da aprendizagem; da proposta pedagógica de Célestin Freinet, da dinamização da sala de aula (enfatizando os princípios da livre expressão), da colaboração, da atividade e do respeito ao ritmo individual, em função do sucesso escolar. Lembramos que Célestin Freinet e Paulo Freire contribuíram para a conscientização individual, social, cultural e política do educando, mediada pelo processo escolar. Destacamos o interesse e a participação das alfabetizadoras e dos alunos nesse processo educativo. Constatamos ao longo do trabalho mudanças na postura das alfabetizadoras, superando práticas centradas no formalismo e no verbalismo, frutos da educação tradicional e avançando no sentido da abordagem construtivista do conhecimento que assegura um clima de segurança, dinamismo e respeito em sala de aula.