Carolina Rodrigues Manzato. Educação de
jovens e adultos: palavras de mulheres a respeito do processo de escolarização.
2007
1v. 146 p. Mestrado. UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SÃO CARLOS - CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
Orientador(es): CLÁUDIA RAIMUNDO REYES
Biblioteca Depositária: Biblioteca
Digital UFSCar
Palavras -
chave:
Educação de Jovens e Adultos; Mulheres;
Alfabetização; Escola.
Área(s) do conhecimento: EDUCAÇÂO
Banca examinadora:
CLÁUDIA RAIMUNDO REYES
SÔNIA
STELLA ARAÚJO OLIVEIRA
ROSELI
RODRIGUES MELLO
Linha(s) de
pesquisa:
Não foi
informado pela autora no trabalho.
Dependência administrativa
Federal
Resumo
tese/dissertação:
O trabalho de
pesquisa abordou a reintegração de algumas mulheres ao meio escolar, educandas do Programa Municipal de Educação de Jovens e
Adultos de São José do Rio Preto, procurando-se compreender, neste processo, as
suas razões e os seus objetivos da busca pela volta à escola. Para tanto, foram
traçados os seguintes objetivos: Conhecer as primeiras experiências escolares
dessas mulheres, visando identificar os fatores responsáveis pela interrupção
(ou negação) do processo de aprendizado escolar, e suas implicações na presente
busca pelo reingresso à escola; conhecer as razões que fazem com que mulheres
não/pouco escolarizadas busquem a (re)integração no
processo escolar; identificar que tipos de aprendizados a escola lhes tem
proporcionado, e averiguar se esses já tiveram implicações na vida prática
dessas mulheres; descobrir se há ou não satisfação, por parte dessas mulheres
(caso o processo de escolarização tenha propiciado mudanças em suas vidas), em
relação ao que elas têm notado a esse respeito. O amparo para as principais
questões sobre as quais se fundamenta o trabalho, Educação de Jovens e Adultos-
EJA, alfabetização e educação crítica , e o papel que
se destinou à mulher ao longo da história, foi proveniente de autores como
Paulo Freire, Sérgio Haddad, Maria Clara Di Pierro, Ana Maria Freire, Henry Giroux, Cláudia Vianna, Joan Scott, entre outros. A coleta
de dados, então, se deu por meio de entrevistas semi-estruturadas realizadas com seis educandas, com idade entre 41 e 58 anos. A categorização e
análise dos dados foram baseadas na teoria freireana,
inclusive por meio de categorias abordadas por Paulo Freire em suas obras,
como: opressão, marginalização, conscientização, autonomia, entre outras. O que
se pode ressaltar, de antemão, é a coragem dessas mulheres, que permanecem na
luta pela restauração de direitos que lhes foram historicamente negados.