MÁRCIA LOSADA. Que bicho
é esse? Jovens do EJA em interação com o computador. 01/02/2003
1v. 110p. Mestrado.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - EDUCAÇÃO
Orientador(es):
Jaqueline Moll
Biblioteca Depositaria: BIBLIOTECA SETORIAL DE
EDUCAÇÃO
Email do autor:
marcialosada@uol.com.br
Palavras
- chave:
jovens; computador; EJA-Porto Alegre
Área(s)
do conhecimento:
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Banca
examinadora:
EVALDO LUIS PAULY
Linha(s)
de pesquisa:
EIXO TEMÁTICO 2: POLÍTICAS DE FORMAÇÃO,
POLÍTICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO Voltado para as políticas que
atravessam o campo da educação nas suas mais variadas intencionalidades e nos
múltiplos campos do fazer-pensar em que se projeta o ato educativo.
Dependência
administrativa
Federal
Resumo
tese/dissertação:
Esta dissertação trata do estudo sobre a
importância da interação de jovens de EJA com o computador no espaço escolar. A
investigação foi realizada com jovens do Centro Municipal de Educação dos
Trabalhadores Paulo Freire, localizado no centro da cidade de Porto Alegre. O
estudo deu na perspectiva da pesquisa qualitativa, através de observações,
entrevistas questionários e principalmente relatos de vida de quatro jovens. O
referencial teórico não é fundamentado em um único autor, mas em diversos
autores que discutem os campos temáticos trabalhados nesta dissertação: jovens,
EJA e NTIC. Buscamos através desta investigação e das discussões em torno desta
tríade apontar alguns aspectos que surgiram da pesquisa empírica que nos
encaminharam para entender a importância dada pelos jovens pesquisados à
interação com o computador. Jovens marcados por situações anteriores de
fracasso escolar. Diante das questões que surgiram durante a pesquisa, podemos
dizer que esta interação com o computador dentro do espaço escolar/CMET
constitui-se para os jovens pesquisados algo muito valoroso. Esse valor tem
significado na importância depositada pelos jovens a essa interação, que pode
ser percebida através da satisfação do contato com o computador, da reafirmação
de sua auto-estima, da esperança e do prazer com o estar tendo esse acesso.
Portanto, há um empowerment subjetivo que
justifica/reforça a presença das NTIC em um contexto no qual a quase totalidade
da população procede de experiências de fracasso depreciadoras de suas capacidades e olhares sobre si mesma.