INÊS BUENO KRAHE.
MOVA-PUCRS: ENQUANTO ESPAÇO DE FORMAÇÃO CRÍTICO-POLÍTICA. 01/12/2001. 1v. 95p. Mestrado. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO
GRANDE DO SUL - EDUCAÇÃO
Orientador(es): MARIA EMÍLIA AMARAL ENGERS
Biblioteca Depositaria: BIBLIOTECA CENTRAL DA PUCRS
Email do autor:
inesbuenokrahe@hotmail.com
Palavras - chave: EDUCAÇÃO DE ADULTO; FORMAÇÃO POLÍTICA; EDUCAÇÃO E CIDADANIA
Área(s) do conhecimento:EDUCAÇÃO
Banca examinadora: LUIZA HELENA DALPIAZ
Linha(s) de pesquisa: ENSINO E EDUCAÇÃO DE PROFESSORES PRETENDE ESTUDAR O FENÔMENO DO ENSINO, BEM COMO SUAS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO DE PROFESSORES, PROPORCIONANDO ELEMENTOS PARA TOMADA DE DECISÕES RELATIVAS A TRANSFORMAÇÕES NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Dependência administrativa: Particular
Resumo tese/dissertação:
Este trabalho teve a intenção de investigar e compreender o MOVA-PUCRS, como espaço de formação crítico-política. Para tanto, buscamos investigar as docentes em diferentes momentos do processo, como também, quatro alunos escolhidos intencionalmente. Este material foi transcrito buscando responder às questões de pesquisa: que concepções de crítico-político são representadas pelos professores e alunos do MOVA-PUCRS? Qual ou quais ações emergem do grupo que contribuem para aprimorar a sua formação crítico-política? Essas ações vão além da sensibilização? Se estendem para o espaço sociocultural? Desse modo, buscamos tratar os dados por meio da análise de conteúdo, segundo Bardin com modificações de Engers. Os resultados forma explicitados em cinco categorias: 1 - Sentimentos e impressões na e da prática docente: as docentes envolvidas sentiram medo, insegurança e apresentaram compreensão diferenciada; perceberam as atividades como soltas e por conseguinte buscaram dar-lhes sentido por meio de projeto ou da escuta das necessidades do grupo. 2 - O significado e o significante da sala de aula: o espaço de sala de aula foi organizado por meio de projeto, o qual conferiu sentido, organização e prazer a uma docente, diferindo o significado na percepção de seus alunos e assim, distanciou-se da formação crítico-política. A outra docente fez uso da escuta do desejo e das necessidades do seu grupo, conseguindo assim, por parte dos discentes, mobilização e significado, segundo eles, no processo de construção do conhecimento. 3 - Papel do cotidiano e da cidadania: nesta categoria buscou-se compreender a relação entre as concepções docentes e a realidade, o espaço de cidadania e a educação. 4 - A compreensão do crítico-político: em uma docente vimos características de uma pedagogia centralizadora na figura do professor, enquanto na outra, evidenciaram-se mais características de uma ação pedagógica próxima da formação crítico-política. Como subcategoria emergiu a formação do crítico-político nos educandos. Em razão desta, buscou-se entender como a concepção destes professores facilitou ou dificultou essa formação. 5 - Ação no e para o social: a formação crítico-política emerge no social e tem necessidade de a este retornar se quisermos transformá-lo. Por isso, buscou-se compreender como o espaço de sala de aula possibilitou esta tomada de consciência e se esta se transformou em uma ação social organizada. Pode-se compreender as dificuldades da carreira docente para transformação da realidade, pois exige um auto-conhecimento profissional crítico-político-social e uma reflexão-ação-reflexão da prática pedagógica, buscando expressar coerência entre o ser e fazer.