REJANE KLEIN. Os discursos da alfabetização de adultos e as representações do sujeito analfabeto. 01/09/2000

 2v. 200p. Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - EDUCAÇÃO

 Orientador(es): REINALDO MATIAS FLEURI

 Biblioteca Depositaria: Biblioteca Universitária e Arquivo do PPGE

 

Palavras - chave:

 alfab. de adultos; educ. de jovens e adultos; representação

 

 

Área(s) do conhecimento: EDUCAÇÃO E  EDUCAÇÃO DE ADULTOS

 

 

Banca examinadora: 

 GILKA ELVIRA PONZI GIRARDELLO

 

 MARISTELA FANTIN

 

 Maria Oly Pey

 

 

Linha(s) de pesquisa:

 EDUCAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS  DEDICADA A ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE AS QUESTÕES E PERSPECTIVAS EDUCACIONAIS EMERGENTES NA PRÁTICA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS, FOCALIZANDO PARTICULARMENTE A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA, A RELAÇÃO ENTRE ESTADO E SOCIEDADE CIVIL.

 

 Dependência administrativa

  Federal

 

 

Resumo tese/dissertação:

            Estudo da constituição do sujeito analfabeto nos discursos da alfabetização de adultos, na região oeste do Paraná, em suas relações com os modos de objetivação do sujeito analfabeto, ao longo da história da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, com ênfase nos momentos mais fortes das campanhas a favor da eliminação do analfabetismo no país, tais como: a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), Campanha Nacional de Educação Rural (CNER), o MOBRAL, o Plano Decenal, e a Conferência de Hamburgo. As fontes utilizadas consistem em documentos como, programas pedagógicos dos governos, José Richa, Álvaro Dias e Jaime Lerner, o currículo Básico para Educação de Jovens e Adultos no Paraná, e o Projeto Político Pedagógico do Centro de Educação à Distância (CEAD) Marechal Cândido Rondon. Trata-se de detectar os modos de objetivação e subjetivação do analfabeto e as implicações pedagógicas deste discurso, recorrendo à metodologia da análise do discurso, a partir da proposta de Michel Foucault, que conforme o autor consiste na descrição de enunciados. Constata-se, a partir desta pesquisa, a criação de inúmeras imagens sobre o sujeito analfabeto caracterizando-o, por exemplo, como incapaz, inculto, alienado, necessitado. Estas imagens adquirem visibilidade na escola através da prática pedagógica.