Interior de São Paulo ganha escola técnica

18/10/2007 13:41

O Ministério da Educação inaugura nesta sexta-feira, 19, mais uma escola técnica federal. Às 11h30 será entregue à comunidade de Salto (SP) uma Unidade de Ensino Descentralizada (Rua Rio Branco, s/nº, em frente à rodoviária), vinculada ao Cefet de São Paulo. A nova escola integra a fase I do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Atualmente a rede conta com 174 instituições nesta modalidade de ensino. Estará presente o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco.

Na escola de Salto foram investidos R$ 4,1 milhões. Oferece cursos noturno e vespertino de Técnico em Informática integrado ao ensino médio. Desde 1º de agosto, 80 alunos fazem o curso, mas a capacidade da escola é de 800 estudantes.

Salto tem uma população de 102 mil habitantes e está a 100 quilômetros da capital. Sua economia é baseada nos setores metalúrgico, automotivo, de mineração, cerâmico, químico, têxtil, de papel, de turismo e moveleiro. Cursos sintonizados com a economia regional estão previstos para os próximos anos.

Até 2005, o estado de São Paulo tinha três escolas técnicas federais (São Paulo, Sertãozinho e Cubatão). Com a fase I do Plano de Expansão, lançado em 2005, mais sete escolas foram ou estão sendo construídas. Destas, cinco já funcionam: São João da Boa Vista, Caraguatatuba, Salto, Bragança Paulista e Guarulhos. São Roque deve ser inaugurada até dezembro e Campos do Jordão encontra-se com as obras paradas devido à ação judicial de uma empreiteira derrotada na licitação. Dados do Censo Escolar de 2006 revelam que das 744.690 matrículas na educação profissional no País, 248.612 são de São Paulo.
 
Fase II – A partir do próximo ano, o MEC dará início à fase II do Plano de Expansão. Serão construídas mais 150 escolas técnicas no País. A meta é implantar 70 escolas em 2008; 50 em 2009; e as 30 restantes no ano seguinte. Só em São Paulo serão 12 escolas. Serão destinados, pelo governo federal, R$ 750 milhões para obras e R$ 500 milhões, por ano, para custeio e salários de professores e funcionários. Em 2010, a rede chegará a 354 unidades.

Felipe De Angelis