Inep vai fazer oficinas para ampliar
banco de questões do Enem
24/02/2012
Portaria
no 'Diário Oficial' prevê 'força-tarefa' para criação de novos itens. Segundo Inep, ideia é permitir, no futuro, duas edições anuais do
Enem.
O
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep)
planeja ampliar o volume do Banco Nacional de Itens (BNI) para poder, no
futuro, fazer duas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por ano.
Nesta sexta-feira (24), uma portaria publicada no "Diário Oficial da
União" instituiu a realização de oficinas "de elaboração e revisão de
itens para o BNI", que contarão com a participação de professores de
universidades federais já credenciados pelo banco de colaboradores do Inep. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a
portaria é um complemento a um edital publicado em 2011 que credencia
universidades federais a participarem do processo de elaboração de questões
para exames do MEC. Pelo edital, as instituições têm um ano para que seus
professores, já capacitados pelo ministério, produzam as questões, que podem ou
não ser usadas nas provas oficiais, já que cada questão é avaliada e aprovada
por meio de um pré-teste.
A
portaria desta sexta-feira, segundo o Inep, permitirá
que esses mesmos professores possam ser convocados a qualquer momento para
eventuais oficinas de "força-tarefa", caso o MEC identifique no BNI a
necessidade de elaboração de mais itens de alguma disciplina ou área do
conhecimento específica. O BNI é o banco de dados que reúne as questões usadas
em todos os exames realizados pelo MEC. Segundo a assessoria de imprensa, além
do Enem, o BNI alimenta as provas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
(Enade), da Provinha Brasil, do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Básica (Saeb), do Programa
Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), do Exame Nacional de Certificação
de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), da
Revalidação dos Diplomas Médicos (Revalida), da Prova Nacional de Concurso para
o Ingresso na Carreira Docente, do Certificado
de Proficiência na Língua Brasileira de Sinais (Prolibras)
e do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa (Celpe-Bras).
Pelo
trabalho instituído pela portaria, os colaboradores eventualmente convocados
para a "força-tarefa" receberão o valor fixado por decreto em 2007, e
atualizado em 2011, para esse tipo de atividade: R$ 400 por dia pela
participação nas oficinas, R$ 200 por item elaborado e aceito no BNI, R$ 100
por item revisado e aceito no BNI, R$ 100 por parecer emitido após revisão de
itens e R$ 1.500 pela coordenação da oficina. Segundo o site do Inep, 15 universidades e institutos federais foram
credenciados em maio do ano passado por meio do edital. Em junho, os
coordenadores foram treinados e indicaram os professores que, em julho, também
passaram por uma capacitação sobre a elaboração de itens.
Portal G1
Do G1, em São Paulo