Governo abre 20 mil vagas para profissionalizar
jovens e adultos
24/06/2005 09h40
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assina nesta sexta-feira, 24, decreto que cria o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (ProEJA), que será desenvolvido pela rede federal de educação tecnológica.
O ProEJA vai oferecer cursos de formação inicial e continuada para jovens e adultos e educação profissional técnica de nível médio para aqueles que já têm o ensino fundamental. Nos próximos dois anos, diz a exposição de motivos do ministro da Educação, Tarso Genro, deverão ser abertas 20 mil vagas nesses cursos.
Ao apresentar as linhas do ProEJA, o ministro destaca o papel desempenhado pelas instituições federais de educação tecnológica na inclusão de pessoas que não tiveram oportunidades educacionais na idade própria. "Em 2006, 10% de todas as vagas de ingresso nessa rede serão destinados à oferta de educação profissional integrada ao ensino médio."
Os cursos serão oferecidos em todo o país pelas 144 escolas de educação profissional do Ministério da Educação: 34 centros federais de educação tecnológica (Cefets), 43 unidades descentralizadas, 36 escolas agrotécnicas federais (EAF), 30 escolas técnicas vinculadas às universidades federais e a Escola Técnica Federal de Palmas (TO). Pelo decreto, na oferta de cursos, as instituições da rede devem observar as demandas de mão-de-obra local e regional, contribuindo para o fortalecimento das estratégias de desenvolvimento socioeconômico.
Oferta – Os cursos de formação inicial e continuada dirigidos aos trabalhadores, jovens e adultos terão carga horária máxima de 1.600 horas, das quais, no mínimo, 1.200 horas para formação geral e 200 horas, no mínimo, para formação profissional. Já os cursos de educação profissional integrada ao ensino médio, para profissionais que tenham concluído o ensino fundamental, deverão ter carga horária máxima de 2.400 horas, das quais, 1.200 horas para formação geral.
Repórter: Ionice Lorenzon´/sítio do MEC
FONTE