JAQUILINE GARRAFA. A LINGUAGEM MATEMÁTICA MANIFESTADA POR JOVENS E ADULTOS. 01/04/2005

1v. 197p. Mestrado. UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO - EDUCAÇÃO

Orientador(es): OCSANA SONIA DANYLUK

Biblioteca Depositaria: UPF

 

Palavras - chave:

linguagem;linguagem matemática; educação de jovens e adultos

           

Área(s) do conhecimento:

EDUCAÇÃO

 

EDUCAÇÃO DE ADULTOS

 

ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

 

ENSINO-APRENDIZAGEM

 

Banca examinadora:

NEIVA IGNÊS GRANDO

           

NILCE FÁTIMA SCHEFFER

           

OCSANA SONIA DANYLUK

 

Linha(s) de pesquisa:

ESCOLA, CURRÍCULO E PROCESSOS PEDAGÓGICOS  Investiga problemas teóricos e metodológicos oriundos de relações constitutivas da escola: as mediações com vistas à produção do conhecimento, a convivência entre diferentes e novos sujeitos, as compreensões do desenvolvimento humano e da aprendizagem.

 

Dependência administrativa

 Particular

 

Resumo tese/dissertação:

O estudo investigativo desta dissertação persegue a indagação: qual a linguagem matemática manifestada por estudantes de Educação de Jovens e Adultos nas situações do cotidiano? Em busca da compreensão do fenômeno interrogado foram investigados oito estudantes que cursam a 5ª série do EJA (etapa III) de uma escola pública do município de Espumoso. Para fazer o levantamento de dados desta pesquisa e diagnosticar aquilo que se apresenta de matemática na linguagem cotidiana dos sujeitos, foram realizados dez encontros com a turma. Destes, dois encontros foram caracterizados pela observação das aulas da professora titular da classe e oito foram observações participativas entre pesquisadora e sujeitos e, para isso, foram utilizados alguns instrumentos que envolviam problemas matemáticos de medidas, sistema monetário, números decimais e números fracionários. Os procedimentos da pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológico-hermenêutica exigiram um olhar atento sobre o fenômeno investigado, bem como a descrição rígida dos encontros observados. No decorrer da redução dos dados, por meio da análise ideográfica e nomotética, foi possível identificar a ocorrência de três categorias abertas que possibilitaram a compreensão do fenômeno, as quais são: linguagem matemática, importância do estudo e maneira de ser. Partindo da análise dessas categorias, é possível afirmar que os estudantes de EJA possuem uma linguagem matemática própria e informal, por meio da qual realizam e desenvolvem suas atividades diárias e seu pensamento, expressando suas experiências de vida. Por fim, são trazidas reflexões a fim de contribuir para que os educadores reflitam sobre suas práticas pedagógicas e, assim, construam suas propostas de ensino baseadas nas manifestações matemáticas expressas por seus alunos.