Formação aumenta chances de empregabilidade, diz pesquisa
27 de maio de 2010
Ter formação profissional aumenta em 48% as chances de um indivíduo em idade ativa ingressar no mercado de trabalho. A conclusão é da pesquisa A Educação Profissional e Você no Mercado de Trabalho, divulgada nesta quarta-feira, 26, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O trabalho também constatou que os salários daqueles que têm um curso profissionalizante são até 12,94% mais altos e é de 38% a probabilidade de se conseguir um trabalho com carteira assinada, em confronto com candidatos com escolaridade inferior.
A pesquisa, professor Marcelo Neri, da FGV, demonstra ainda que a taxa de ocupação do mercado de trabalho para aqueles que têm qualificação profissional vem crescendo, com alguma flutuação, desde 2002. Isso reflete no número de estudantes matriculados em escolas de educação profissional, que não para de crescer. Nas escolas federais, por exemplo, o número de matrículas de cursos técnicos de nível médio saltou de 79 mil em 2003 para 160 mil no ano passado. Com as novas escolas entrando em funcionamento, esse número vai superar os 250 mil estudantes nos próximos semestres.
“Não há
dúvidas de que a educação profissional tem sido cada vez mais atrativa para o
jovem, por habilitar mais rapidamente para o mercado de trabalho”, destacou
Marcelo Feres, coordenador de regulação da educação profissional, que
representou o MEC no lançamento da pesquisa
De acordo com o estudo, 29 milhões de pessoas frequentam hoje cursos de educação profissional, o que representa 19,72% da população com mais de 10 anos de idade do Brasil. O estudo foi feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
Empregabilidade
– A pesquisa da FGV reforça um estudo anterior, feito pelo MEC, com estudantes
egressos da rede federal de educação profissional. O levantamento, divulgado em
2008, demonstrou a empregabilidade de 72% dos técnicos de nível médio formados
de
Assessoria de imprensa da Setec
Acesse a íntegra da pesquisa da FGV
Palavras-chave: Educação profissional, Institutos federais, Setec
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