MARIA CRISTIANE MUNHOZ FORAMIGLIO. EXPERENCIAR O DIÁLOGO: UMA AÇÃO
PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. 01/04/2004
1v. 156p. Mestrado. UNIVERSIDADE DE SOROCABA - EDUCAÇÃO
Orientador(es): MARIA LÚCIA DE AMORIM SOARES
Biblioteca Depositaria: ALUISIO DE ALMEIDA
Palavras - chave:
Educação de jovens e Adultos-EJA
Área(s) do conhecimento: CIÊNCIAS HUMANAS E EDUCAÇÃO
Banca examinadora:
FERNANDO CASADEI SALLES
Linha(s) de pesquisa: CONHECIMENTO E COTIDIANO ESCOLAR Investiga diferentes formas de produção e circulação de conhecimento no cotidiano escolar, a partir das relações entre Educação e Sociedade, dos processos de ensino-aprendizagem e das práticas pedagógicas.
Dependência administrativa
Particular
Resumo tese/dissertação:
A presente dissertação tem como objetivo indicar alguns pontos que revelam a importância de se experienciar o diálogo com os alunos na Educação de Jovens e Adultos-EJA, para a construção do conhecimento. Enquanto professora e pesquisadora da própria prática, analisei como a ação pedagógica do diálogo pode levar os alunos da EJA à uma transformação pessoal. Os alicerces do diálogo referido encontram o cerne na proposta social e política do filósofo Martin Buber, que entende o homem como um ser essencialmente relacional. Os resultados alcançados através da pesquisa em questão permitem dizer que as relações inter-humanas criam intercâmbio social na sala de aula, favorecendo uma comunicação perfeita entre os participantes de um diálogo autêntico. A franqueza de pensamentos desperta assim a chave que abre o auto conhecimento, através das expectativas qerais dos alunos com relação ao estudo; da interação das relações inter-humanas em sala de aula; da reflexão sobre os valores sociais no grupo e do despertar do olhar crítico. Todo o proposto vai ao encontro de Buber quando afirma que o homem necessita viver no mundo do tu e não no mundo do isso. Ao viver no mundo do isso o homem deixa de ser homem. E através da educação escolar, via EJA, que jovens e adultos podem chegar a compreensão do homem como um ser-com-o-outro, e chegar à idéia de comunidade como a estrutura sócio-política que melhor permite ao homem realizar a sua natureza relacional.