> Portal MEC, 06/02/2007 - Brasília DF

Expansão da rede profissional tecnológica criará 150 escolas técnicas federais

Cristiano Bastos 

 

A expansão da rede profissional tecnológica, nestes próximos quatro anos de governo, criará mais de 150 escolas técnicas federais e, assim, vai recuperar uma defasagem histórica no Brasil. Somadas as atuais instituições, a rede federal de educação tecnológica alcançará 350 unidades distribuídas em todos os estados e no Distrito Federal. As palavras do secretário de Ensino Profissional e Tecnológico do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, marcaram nesta terça-feira, 6, a posse dos diretores das escolas agrotécnicas dos munícipios de Alegrete (RS), Inconfidentes (MG) e de Senhor do Bonfim (BA). Foram  empossados, respectivamente, os diretores Carla Comerlato Jardim, Paulo Roberto Ceccon e João Luís Almeida Feitosa. A expansão, em sua primeira etapa, iniciada em janeiro de 2006, ampliou em 74 mil o número de matrículas e, para a segunda fase, segundo Eliezer Pacheco, a previsão é que mais de 200 mil matrículas sejam oferecidas. Na opinião do secretário, o governo anterior impediu o processo de expansão e, portanto, foi responsável por uma defasagem muito grande no desenvolvimento do ensino tecnológico no país. “Levando em conta as dimensões do   Brasil, 350 escolas ainda é um número reduzido. Temos que construir mais escolas técnicas, pois é condição indispensável para o crescimento econômico”, afirmou. As escolas técnicas englobam os centros federais de educação tecnológica (Cefets), unidades descentralizadas de ensino (Uneds), escolas agrotécnicas federais (EAFs), escolas vinculadas às universidades federais, além da Universidade Tecnológica do Paraná (UTPR), criada em 2005 com o objetivo de atender à grande demanda por cursos tecnológicos na região.