Escola Técnica de Brasília e comunidade definem prioridades
02/10/2008 10:49:55
Ouvir a sociedade civil organizada para definir projetos prioritários da Escola Técnica Federal de Brasília foi a proposta da oficina de trabalho realizada na terça-feira, 30 de setembro, na unidade de Planaltina. Participaram do encontro representantes do governo, do Congresso Nacional, de organizações não-governamentais, do Sistema S (Senai, Senac e Sesc) e de sindicatos. Também foram ouvidos integrantes dos setores produtivos da agroindústria, da agropecuária e do turismo.
A escola de Brasília, além de formar profissionais técnicos de nível médio em agropecuária, agroindústria e turismo, tem atuado ao lado da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Distrito Federal na qualificação de mão-de-obra básica com cursos de curta duração. A ampliação desses programas atenderá não somente a demanda crescente dos setores primário e secundário. Irá ao encontro das demandas sociais e comunitárias de geração de mais empregos e de retomada do crescimento regional.
Os participantes da oficina foram divididos em quatro grupos — produção vegetal, produção animal, agroindústria e turismo, áreas dos cursos hoje oferecidos pela unidade de Planaltina. As propostas apresentadas serão analisadas na terça-feira, dia 7, com gestores do Ministério da Educação. Como antecipa a diretora de relações institucionais da escola, Ivone Elias Moreyra, no dia 25, data na qual a escola completará um ano, serão anunciadas em um seminário as prioridades para a comunidade do Distrito Federal e do Entorno.
O diretor da escola, Francisco Moreira, lembra que a oficina demarca a nova gestão do antigo Colégio Agrícola de Brasília, que se tornou federal em novembro de 2007. “A instituição deve ser gerida em sintonia com os parceiros e com as sociedades locais, vinculadas ao setor produtivo, de forma a conhecermos as demandas e expectativas”, diz.
No Distrito Federal, as unidades produtoras têm tamanho médio de 20 hectares e algumas regiões administrativas são predominantemente rurais. Na área plantada, de cerca de 90 mil hectares, as principais culturas são milho, soja, sorgo, trigo, algodão, mandioca, feijão, hortaliças e frutas. Há, ainda, estabelecimentos produtores voltados para bovinocultura, avicultura, ovinocultura, suinocultura, piscicultura e até a cunicultura.
Rodrigo Farhat
Fonte:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=11342