Escola de Fábrica define coordenadores regionais

 

O projeto Escola de Fábrica, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), já tem dois coordenadores regionais definidos. E-les serão responsáveis pelas visitas e pela supervisão de cada unidade ges-tora e também das executoras. Paulo Ritter, ex-vereador de Canoas (Rio Grande do Sul), cuidará da regional Sul. Dedé Teixeira, ex-prefeito de Icapuí (Ceará), da Norte-Nordeste. Falta definir o coordenador da regional Sudeste-Centro-Oeste.

A análise e a aprovação de propostas apresentadas por 79 entidades credenciadas para montagem de unidades de formação profissional em 725 empresas de vários setores - agricultura familiar, energético, metalúrgico, moveleiro, têxtil e vinícola, entre outros - respondem pela terceira fase do projeto. Segundo Jane Bauer, coordenadora-geral do Escola de Fábrica, os projetos serão apresentados ao MEC para avaliação entre a segunda semana de fevereiro e 15 de março. Os resultados devem ser divulgados na primeira quinzena de abril. Para o mesmo mês está prevista a assinatura dos convê-nios. A formação dos instrutores terá início em maio, com duração de dois meses. Em julho, serão iniciados os cursos, de seis meses.

Capacitação - Para auxiliar as instituições gestoras credenciadas no projeto a elaborar propostas de trabalho, a Setec promoveu capacitação en-tre os dias 26 e 28 últimos, em São Paulo. As organizações receberam orien-tações para a formulação dos cursos a serem implantados nas empresas.

Segundo Jane Bauer, o curso foi fundamental para a aproximação dos parceiros - entidades da sociedade civil e governo. As instituições vão gerir as escolas nas fábricas e serão responsáveis pelo monitoramento do projeto na ponta. Responderão, ainda, pela qualificação e instrução dos professores, em sua maioria, operários das fábricas. Conhecedores de sua função, esses operários precisam agregar ao conhecimento um conteúdo pedagógico para poder transmiti-lo. "Os trabalhadores precisam aprender a ensinar", diz Jane Bauer.

Meta - O Escola de Fábrica pretende qualificar profissionalmente jovens de baixa renda nas fábricas. A meta é implementar o projeto em 500 em-presas de 19 estados e beneficiar dez mil alunos por ano. Para isso, o MEC vai investir R$ 20 milhões. As empresas serão responsáveis por alimentação, professores, salas de aula, transporte e uniformes.

 

Rodrigo Farhat

 

 

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Fonte:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1692&catid=209