Ensino profissional prepara jovens adultos para o
mercado de trabalho
04/07/2014
O município da
Vigia recebeu na última quinta-feira (3), uma escola tecnológica dedicada à
formação de profissionais, geração de conhecimento e promoção do
desenvolvimento econômico-social da região. Escolas tecnológicas estaduais
atuam para formar o trabalhador. Já são 19 estabelecimentos em funcionamento,
sendo nove na região metropolitana e dez nos municípios do interior. Mais dez
escolas estão em construção.
A escola de Vigia,
inaugurada pelo governador Simão Jatene, tem capacidade de atender até 1,2 mil
alunos em três turnos. Os cursos são voltados ao Meio Ambiente, Pesca e
Paisagismo, entre outros. A Escola Tecnológica Vigia de Nazaré inicia as
atividades pedagógicas em agosto ofertando cursos de Formação Inicial
Continuada (FIC) à comunidade, com duração de 160 horas, cada curso, nos turnos
manhã e tarde. A partir de 2015 serão ofertados dois cursos técnicos (Técnico
em Meio Ambiente e Técnico em Processamento de Pescado).
“A Escola
Tecnológica de Vigia de Nazaré oferece cursos a partir de agosto e abre um novo
campo de formação de recursos humanos na região”, destaca o secretário de
Estado de Educação, José Seixas Lourenço. São Caetano de Odivelas,
Colares, São João da Ponta, além de Vigia, são os municípios da região
beneficiados pela escola.
Criadas com
intuito de formar recursos humanos em áreas profissionais que qualificam jovens
e adultos para o mundo do trabalho, as escolas tecnológicas são o caminho para
a profissionalização e um passaporte para o mercado de trabalho. “Já agora, no
segundo semestre, trabalharemos com formação continuada oferecendo 1.280 horas
de qualificação”, informa a coordenadora de Educação Profissional da Secretaria
de Estado de Educação (Seduc), Socorro Marques.
Diversidade – Os
200 alunos dos cursos que se iniciam em agosto serão selecionados para formação
de Reciclador, Operador de Processamento de Frutas e Hortaliças, Viveirista de Flores e Plantas e Recepcionista em Serviços
de Saúde. “A definição dos cursos é feita de acordo com os Arranjos Produtivos
Locais (APLs)”, explica Socorro Marques. Os APLs identificam as necessidades de mão de obra para cada
região de integração no Estado.
Auditório de 200
lugares, biblioteca, quadra poliesportiva, teatro de arena, laboratórios de
informática e dedicados a disciplinas específicas como biologia, matemática,
física, línguas são algumas das facilidades do conjunto arquitetônico com área
total construída de mais de cinco mil metros quadrados.
“Oriximiná, Santarém e Novo Progresso estão entre as escolas
tecnológicas com entrega prevista até setembro”, complementa o engenheiro Paulo
Sette, diretor de Recursos Técnico-Imobiliário da Seduc.
Jovens menores
de 17 anos, concluintes do ensino fundamental, são a prioridade de atendimento
nas escolas tecnológicas. Eles podem ser atendidos em tempo normal e tempo
integral. Na formação que leva ao domínio de técnicas para o exercício
profissional também são atendidos os jovens e adultos maiores de 18 anos que
tenham concluído o ensino fundamental. Egressos do ensino médio também podem se
candidatar à vaga nas escolas tecnológicas.
Gestão e
negócios; hospitalidade, turismo e lazer; recursos naturais; informação e
comunicação; apoio educacional e social; e segurança são os grandes temas de
eixos tecnológicos que compõem a matriz curricular das escolas tecnológicas.
Fonte:
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=103032