Educação profissional e a distância ganham aliados no parlamento

16/05/2007 16:18

Será lançada quinta-feira, 17, a Frente Parlamentar em Defesa da Educação Profissional e do Ensino a Distância. A missão de deputados e senadores integrantes da frente será defender, no Poder Legislativo, as duas modalidades de ensino.

O presidente da frente, deputado Alex Canziani (PTB-PR), se diz otimista. “Além da educação profissional incluímos a educação a distância, em razão dos avanços que ambas alcançaram no último ano.” Segundo Canziani, o edital de seleção lançado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) é uma ferramenta importante para fortalecer a parceria.

O edital Setec nº 1/2007 tem o objetivo de formar uma rede de educação profissional nas instituições públicas de ensino, com o uso da educação a distância. “Pretendemos estabelecer uma rede nacional de formação de professores, com equipes técnicas de orientação escolar voltadas para a educação profissional de nível médio. Serão utilizados recursos e metodologias da educação a distância”, explica o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco.

Centros vocacionais — De acordo com o deputado Alex Canziani, uma das propostas da frente parlamentar é expandir os centros vocacionais tecnológicos (CVT) para todo o Brasil. “Hoje temos 40 CVTs no Ceará. São unidades de ensino profissionalizante voltadas para a difusão de conhecimentos práticos na área de serviços e para a transferência de conhecimentos tecnológicos no setor de processos produtivos”, explica.

Assistido por professores e profissionais de alto nível, o CVT tem na sua estrutura biblioteca multimídia, sala de videoconferência e computadores ligados à internet, além de laboratórios de química, biologia, matemática, informática, eletromecânica, análise de solos, água e alimentos.

Ao verificar a vocação econômica e de serviços de uma região, o Centro Vocacional Tecnológico faz o papel de centro irradiador de conhecimentos e de informações tecnológicas. Destina-se às pessoas sem tempo para receber ensino formal porque precisam trabalhar, mas que não têm profissão definida. No CVT, elas adquirem conhecimentos e se preparam para entrar no mercado de trabalho.

Sophia Gebrim