Educação para Jovens e Adultos tem novas diretrizes firmadas para 2011
22 de Dezembro de 2010
A Secretaria
da Educação de Paulínia preocupada em alavancar o ensino no município, traçou
um perfil dos alunos que frequentam a Educação para Jovens e Adultos (EJA), antigo supletivo, visando aprimorar
o ensino e de alguma forma incentivar o aluno a continuar os estudos, já que
existe certa resistência dele em permanecer na escola após a fase adulta. O EJA
é uma modalidade para alunos que abandonaram os estudos na idade regular e
retornam em outra fase da vida.
Em 2010, foi
feito um estudo por meio de um questionário, que foi respondido por 1.440
alunos que freqüentam a EJA, o qual resultou em um trabalho de descobrimento
dos motivos que levaram o aluno a parar de estudar, e os motivos que o levaram
a voltar a estudar, e curiosamente se descobriu que na maioria dos casos, os
mesmos motivos que fizeram o aluno parar, o fizeram voltar, “o trabalho”. Outra
razão contida no questionário é que muitos voltam a estudar para buscar
conhecimento.
Esse estudo
levou a Secretaria da Educação adequar o currículo e incluir nele a discussão
sobre o trabalho, que além da questão óbvia da sobrevivência, precisa-se
entender a sociedade, e o que ela espera desse trabalho, incluindo a satisfação
pessoal e social. O currículo aplicado na EJA é uma das diretrizes extraída
desse estudo. Outra diretriz é que o aluno da educação especial com deficiência
mental não seja matriculado na Educação de Jovens e Adultos, porque a EJA
acelera o estudo, e isso é o oposto que essa pessoa precisa. A Secretaria
garante a vaga do ensino regular.
Em 2012, serão
formadas classes separadas para jovens até 20 anos dos adultos, pois o estudo
mostra que eles desistem por incompatibilidade e falta de paciência com a
movimentação dos mais novos em sala de aula. Estuda-se também uma forma de
oferecer paralelo com a EJA, um curso profissionalizante para estimular o
desejo pelo aprendizado.
Em 2010, o aumento na EJA foi de 9%, sendo procurado por 177 pessoas para a modalidade alfabetização, 648 Ensino Médio e 558 para o Ensino Fundamental, e segundo o novo senso Paulínia ainda possui 4% dos seus habitantes analfabetos. A Secretaria de Educação organizou as escolas de forma que os alunos estudem próximos as suas residências. A EMEFEM “Ângelo Corassa”, vai ficar com o Ensino Médio, EMEFEM “Vítor S. Silva”, com o Ensino Fundamental e o EMEFEM “Maestro Marcelino Pietrobon” ficou com o Ensino Médio e Fundamental.
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