Dirigentes discutem presença dos institutos
federais na fronteira
18 de
outubro de 2011
Até 2014,
a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica contará com
20 câmpus em regiões de fronteira. Essas áreas, que
compõem cerca de 27% do território brasileiro, reúnem
10 milhões de habitantes, 588 municípios e 11 unidades da federação.
A partir desta terça-feira, 18, dirigentes de instituições
brasileiras, argentinas, paraguaias e uruguaias estarão
reunidos em Foz do Iguaçu, Paraná, para debater e organizar metodologias de
cooperação para implantação de câmpus dos institutos
federais de educação, ciência e tecnologia nas regiões fronteiriças
brasileiras.
O secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação,
Eliezer Pacheco, participa da abertura do evento. Ainda estarão presentes no
encontro, que se estende até quinta-feira, 20, representantes dos ministérios
da Integração Nacional e das Relações Exteriores. “Esse encontro tem o objetivo
de promover a construção de uma estrutura didático-pedagógica para os
institutos que trabalham com uma concepção de cultura e identidade na região de
fronteira”, explica Rodrigo Torres, assessor internacional da Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC.
Ele ainda lembra a importância de levar políticas à população de fronteiras, já
que nelas o acesso e o alcance do Estado são mais difíceis.
Em 2009, foram criados os institutos federais de fronteira, com o objetivo de
oferecer educação profissional à população e contribuir para a integração do
Brasil com outros países da América do Sul. Os cursos são planejados de acordo
com as necessidades regionais e a oferta de vagas é compartilhada entre
brasileiros e estrangeiros oriundos dos países vizinhos.
A região de fronteira conta atualmente com dois câmpus.
Em Santana do Livramento (RS), o Instituto Federal Sul-Rio-Grandense oferece os
cursos técnicos em informática para internet e controle ambiental; no campus de
Foz do Iguaçu do Instituto Federal do Paraná, brasileiros, paraguaios e
argentinos têm acesso ao curso técnico em aquicultura.
Danilo Almeida
Palavras-chave: educação profissional, escolas
de fronteira
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