Deputado considera tímidas metas do governo para ensino profissional

14/06/2011

 

O deputado Artur Bruno (PT-CE) afirmou pouco que as metas do governo previstas na proposta que estabelece o Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10) são “tímidas” no que diz respeito ao ensino profissional. O projeto prevê, até 2020, a duplicação das matrículas da educação profissional técnica de nível médio e a garantia de que pelo menos 25% dos alunos da educação de jovens e adultos nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio tenham acesso, de forma integrada, ao ensino profissional. “Hoje, é uma opinião geral que avançamos no ensino básico e no ensino superior, mas ficamos para trás no ensino profissional. Portanto, precisamos de objetivos mais ousados”, argumentou.

Artur Bruno destacou que estuda, em conjunto com o relator da proposta, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), uma nova meta para o setor. Artur adiantou que, no mínimo, deverá propor triplicar o número de matrículas da educação profissional técnica de nível médio nesta década. “O Brasil sofre hoje um apagão de mão de obra qualificada. O País já começa a importar trabalhadores porque não investimos no momento certo nesses profissionais. E temos agora a possibilidade de fazê-lo. Por isso, agora precisamos investir bem mais na educação profissional que em outras modalidades de ensino”, argumentou. O deputado participou de audiência promovida pela comissão especial que analisa a proposta do Plano Nacional de Educação, com metas do setor para os próximos dez anos. A reunião já foi encerrada.

 

Agência Câmara

Correio Braziliense, Brasília DF