Dados do INEP apontam um salto na Educação Municipal, com uma rede de
ensino totalmente reorganizada
17/10/10
Dados do Censo Escolar divulgados pela secretaria municipal de Educação (Semed), através do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), apontam que a qualidade do ensino nas Escolas Municipais de Porto Velho, tanto na Zona Urbana como Rural, deu um salto importante, principalmente na educação especial como de jovens e adultos (EJA).
O Censo Escolar é um levantamento nacional que representa o principal instrumento de coleta de informações da educação básica. Essas informações servem de referência para a formulação de políticas públicas e a execução de programas educacionais, que incluem a transferência de recursos públicos para a merenda, o transporte escolar, a distribuição de livros e uniformes, a implantação de bibliotecas e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.
Os resultados do censo sobre o rendimento (aprovação e reprovação) e o movimento (evasão) escolar de alunos dos ensinos fundamental e médio, em conjunto com outras avaliações do Ministério da Educação – Saeb e Prova Brasil - são utilizados para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Reorganização
Quando assumiu a administração da capital em 2005, Roberto Sobrinho e sua equipe iniciaram um trabalho de reorganização da rede de ensino, melhorando o transporte escolar, a infraestrutura das escolas, capacitando os professores e demais servidores, garantindo maior acesso aos estudantes da capital e de seus distritos. O resultado foi visível no ano seguinte. Em 2004 apenas dois alunos portadores de necessidades especiais estavam em sala de aula. O número saltou para 88 já no final de 2005. Hoje são 503 crianças em sala de aula, comprovando o trabalho de inclusão social desenvolvido pela prefeitura.
Na educação de jovens e adultos, em 2004 estavam matriculados 3.692 alunos, em 2010 o quadro apresenta a frequência regular nas aulas de 4.555 alunos. A educação infantil também representa uma grande evolução. Em 2004, as creches e pré-escolas, somavam um total de 2.133, crianças matriculadas. Esse número triplicou no final de 2005 chegando a 6.279 alunos. Segundo a secretária da Semed, Fátima Ferreira, o resultado foi devido a prefeitura ter implantando em toda a capital, o Programa Financeiro de Apoio às Instituições Comunitárias e Filantrópicas, que garantiu o acesso gratuito para centenas de crianças. Hoje 9.477 alunos completam o quadro da educação infantil de Porto Velho. Nos anos iniciais (1º ao 4º ano), em 2004, a rede municipal de ensino, tinha 22.234 alunos matriculados e hoje são 23.593.
Educação Rural
Na área rural existiam algumas extensões e escolas que atendiam cerca de 8 a 10 alunos, e ainda com baixa frequência. Atualmente com a reorganização da rede de ensino, a prefeitura desativou algumas dessas unidades, criou novos pólos educacionais, melhorou o transporte escolar e a infraestrutura, fazendo com que a frequência fosse maior e o acesso também, pois a prefeitura iniciou um trabalho voltado para a realidade dos estudantes nestas localidades. “Aumentou o interesse das crianças e a confiança dos pais em encaminhar seus filhos para a escola, aonde além de um ensino de qualidade também usufruem de um espaço adequado e uma merenda escolar de qualidade”, complementou a secretária.
Hoje a rede de ensino da prefeitura possui 57 escolas na área urbana e 108 na área rural. Com o salto no número de alunos matriculados nestas unidades, foi necessário complementar o quadro de professores e demais servidores, que hoje está estimado em 3.014 educadores.
Com relação à educação especial a secretária da Semed, Fátima Ferreira, ressalta que desde 2005 a prefeitura tem realizado um trabalho de integração dos portadores de necessidades especiais (físicas e/ou mentais) nas escolas regulares, voltado tanto para a formação profissionalizante como para a constituição da consciência cidadã. “Antes desta administração, não havia um olhar específico para este público especial, que precisa desse atendimento, hoje fazemos todo um trabalho de qualidade, com formação e capacitação de nossos professores. E assim, para reforçar esse trabalho foi implementado salas de recursos multifuncionais com o objetivo de apoiar e fortalecer o processo de inclusão dos alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades e/ou superdotação. “De 2005 até o ano de 2010, implantamos 15 novas salas”, finalizou Maria de Fátima.
Autor: Ascom
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