MARIA BETÂNIA GONDIM DA COSTA. Subjetividades e Aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos. 01/10/2005

1v. 130p. Mestrado. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS - PSICOLOGIA

Orientador(es): Fernando Luis González Rey

Biblioteca Depositaria: BIBLIOTECA CENTRAL DOM FERNANDO GOMES DOS SANTOS

 

Palavras - chave:

escola, professor, aluno, aprendizagem, sentido.

 

Área(s) do conhecimento:

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

 

PSICOLOGIA DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

 

Banca examinadora:

ALBERTINA MITJÁNS MARTINEZ

           

Vannuzia Leal Andrade Peres

           

Linha(s) de pesquisa:

DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM  Estuda os processos de subjetivação e desenvolviemnto humano em múltiplos contextos, em especial na saúde e na educação, a partir da abordagem histórico-cultural.

 

Dependência administrativa

 Particular

 

Resumo tese/dissertação:

Embora a escola seja entendida por muitas pessoas como uma instituição responsável pela formação do ser humano, seu conceito está mudando a cada dia, pois já se percebe que a escola é uma construção social imbuída de um caráter histórico que apresenta mudanças em seus modelos de organização, provenientes de fatores que interagem numa dinâmica própria, visando contribuir para o processo de hominização. Essa pesquisa apresenta resultados de um estudo exploratório desenvolvido com seis alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de duas escolas públicas de Goiânia que ministram também o ensino formal, com o objetivo de compreender a aprendizagem como um processo de sentido para o sujeito que aprende. A análise apontou que, embora a escola seja reconhecida como a segunda instituição mais importante na vida do ser humano, precisa estar voltada para a realidade na qual o sentido e o valor do que é aprendido seja individual, único e, portanto, diferente para cada pessoa. Assim, é preciso que os envolvidos no processo de ensinar e aprender se (re)conheçam como co-responsáveis pelo processo, configurando subjetivamente sentimentos positivos que venham a contribuir para que a aprendizagem escolar realmente ocorra. Adotou-se a perspectiva histórico-cultural para abordagem do problema, partindo do pressuposto de que o aluno se forma na relação com sujeitos concretos que constituem a escola, construindo conhecimento que se torne fonte de sentido para sua vida.