CARLA MARIA FERNANDES CORRAL. Partilhando olhares: perspectivas da arte
na educação de jovens e adultos do CMET Paulo Freire. 01/09/2005
1v. 178p. Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - EDUCAÇÃO
Orientador(es): NILTON BUENO FISCHER
Biblioteca Depositaria: Biblioteca Setorial de Educação
Palavras - chave:
arte; educação de jovens e adultos; sentido; olhar
Área(s) do conhecimento:
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Banca examinadora:
JOÃO FRANCISCO DUARTE JR.
Linha(s) de pesquisa:
EIXO TEMÁTICO 2: POLÍTICAS DE FORMAÇÃO, POLÍTICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO Voltado para as políticas que atravessam o campo da educação nas suas mais variadas intencionalidades e nos múltiplos campos do fazer-pensar em que se projeta o ato educativo.
Dependência administrativa
Federal
Resumo tese/dissertação:
Esta dissertação aborda os sentidos produzidos nas aulas de Artes Visuais para jovens e adultos das Totalidades Iniciais do Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores Paulo Freire (CMET Paulo Freire), centro de educação de jovens e adultos vinculado à Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre. O trabalho insere-se na temática da arte e ducação de jovens e adultos. A pesquisa foi realizada ao longo do ano de 2004. Paulo Freire, lberto Melucci, Miguel Arroyo, João Francisco Duarte Jr., Fayga Ostrower, Ernest Fischer, Louis Porcher, A.J.Greimas, entre outros, foram fontes teórico-inspiradoras. A metodologia utilizada está apoiada em entrevistas individuais, na esfera das histórias de vida, das revistas coletivas e do diário de campo. As histórias de vida contam um pouco de como foi e como é a vida de duas idosas alunas do CMET, ilustrando quem são os adultos idosos que lá freqüentam as aulas. Nas entrevistas coletivas, três categorias foram encontradas: papel do professor, importância das aulas de arte, fazer arte. Cada uma dessas categorias expressa o olhar que o aluno tem sobre as aulas de Artes Visuais, o que lhe é significativo, o que lhe chama atenção. São muitos os sentidos produzidos nas aulas de Artes Visuais: o tempo interno de cada um, a possibilidade de fazer arte, o cotidiano desses sujeitos de pesquisa, modificado seja pelas trocas entre pares, com professora e com familiares, seja por fazerem coisas que nunca imaginaram fazer. Os sujeitos perceberam-se seres-fazedores que, com o resultado de seu fazer, tornam-se seres-sabedores-de-beleza. Os alunos foram fazer aula de Artes Visuais e encontraram, talvez, outros sentidos para si mesmos, para a vida. Sentidos produzidos para além das aulas.