Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Nº 143 - 6 a 10 de novembro

 

Conferência

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, nesta quarta-feira, 8, que a 1ª Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, realizada em Brasília, tem a dimensão de apontar novos rumos para a educação brasileira, ao se referir às propostas que estão sendo votadas e serão apresentadas ao final da conferência. “Minha história pessoal se remete ao ensino profissionalizante”, lembrou. “Fui o primeiro filho, de oito, a ter uma profissão, pelo simples fato de ter tido a oportunidade de aprendê-la”, afirmou o presidente. A participação de Lula no encerramento da conferência marcou o seu primeiro ato público após as eleições.

 

O presidente Lula reiterou o seu compromisso de até o final do mandato implantar uma escola técnica e uma extensão universitária em cada cidade-pólo brasileira. Para Lula, é com investimento na educação que o Brasil poderá sair da posição de país emergente e ser colocado no rol das nações desenvolvidas. “Com educação não se gasta, se investe. Não há nada que dê mais retorno que investir em conhecimento”, disse.

 

Lula lembrou que o Programa Universidade para Todos (ProUni) tem ajudado os alunos que não podem custear o ensino superior a ingressar na universidade e que o objetivo é ampliá-lo ainda mais.

 

O ministro da Educação, Fernando Haddad, ressaltou a importância da emancipação do povo brasileiro, por meio da educação, no sentido de que cada cidadão receba esse direito do poder público.

 

De acordo com o ministro, programas que vêm sendo impulsionados pelo MEC, como o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), Ensino Médio Integrado, Escola de Fábrica – além do catálogo de cursos profissionalizantes e da aproximação do Sistema S com o ensino público –, ampliam as oportunidades educacionais do povo brasileiro. Na opinião de Haddad, a conferência, que se realizou de 6 a 8 de novembro, reuniu os conceitos de escolaridade com os de educação profissional. “O desafio é permitir a união desses conceitos na realidade educacional em que vivemos”, disse.